O empresário Neymar da Silva Santos, pai do atacante do Al Hilal e da seleção brasileira Neymar Jr., confirmou o envio de ajuda legal e financeira ao ex-lateral Daniel Alves. O lateral está preso na Espanha desde 2023.
Segundo informações desta terça-feira (9), o pai do atacante teria enviado mais de R$ 800 mil para ajudar o lateral, que atuou com Neymar no Barcelona. O valor seria para reduzir o tempo de uma possível pena em caso de condenação.
Neymar Pai explica ajuda
O pai do jogador explicou o motivo para ter cedido ao pedido de Daniel Alves e o envio do dinheiro ao jogador. “A família nos pediu ajuda. O Daniel não tinha dinheiro para se defender, e o prazo para o pagamento da defesa estava expirando”, disse Neymar Pai em entrevista para a CNN Brasil.
“O Daniel está preso preventivamente e não foi julgado. Até o momento, a presunção de inocência é válida no mundo inteiro. Ou a gente participa de um pré-linchamento e julgamento público, ou tentamos ajudar um amigo e deixamos a Justiça decidir o destino do Daniel”, completou o empresário.
Ajuda financeira
Conforme informações do Uol, o ex-lateral direito da seleção brasileira, Daniel Alves, teria concedido procuração a Gustavo Xisto, um dos advogados mais antigos de Neymar Pai.
Além disso, o pai do atacante do Al Hilal também realizou a transferência de 150 mil euros, o equivalente a cerca de 800 mil reais. O valor seria para quitar uma multa imposta pela Justiça espanhola ao ex-lateral Daniel Alves.
Daniel Alves está preso na Espanha desde o dia 20 janeiro do ano passado. O jogador é acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos em Barcelona. O julgamento está marcado para o dia 5 de fevereiro.
O que disse Neymar Pai?
A família nos pediu ajuda. O Daniel não tinha dinheiro para se defender, e o prazo para o pagamento da defesa estava expirando. Pense bem, em nenhum momento, eu podia negar ajuda a um amigo que está tentando se defender de uma acusação.
O Daniel está preso preventivamente e não foi julgado. Até o momento, a presunção de inocência é válida no mundo inteiro. Ou a gente participa de um pré-linchamento e julgamento público, ou tentamos ajudar um amigo e deixamos a Justiça decidir o destino do Daniel.
Eu não poderia virar as costas… E se a Justiça decidir que o Daniel é inocente? Preferi ter o peso de acreditar em um amigo do que virar as costas para alguém.
