Daniel Alves está detido na Espanha há um ano sob acusação de estupro a uma jovem de 23 anos em um banheiro de uma casa noturna em Barcelona. A sua mãe agora adotou uma atitude controversa e prejudicial.
Essa ação ganhou destaque na imprensa estrangeira e brasileira, podendo agravar a situação do filho. Lúcia Alves divulgou a identidade e a imagem da mulher que acusa o renomado jogador de futebol de abuso, utilizando uma conta no Instagram.
Atitude de Lúcia Alves
Protegidas por força de lei, vítimas de crimes como o estupro, tanto no Brasil quanto na Espanha, têm o direito de preservar sua identidade, exceto nos autos judiciais. Recentemente, Lúcia, mãe de Daniel Alves, postou uma sequência de imagens que supostamente mostram a vítima em bares, levando uma vida teoricamente “normal”.
Nas imagens, Lúcia levanta questionamentos por meio de um vídeo com fotos, indagando se a suposta vítima estaria realmente traumatizada, considerando que aparentemente participou de festas e eventos com amigos nos últimos meses.
Além disso, Lúcia Alves, que teve uma destacada passagem no futebol espanhol com o Barcelona, divulgou o nome da jovem, infringindo a proteção legal da identidade da vítima.
A imprensa espanhola reagiu com horror à atitude de Lúcia, que já foi fotografada em diversas ocasiões nos tribunais do país europeu e também ao sair da prisão onde Daniel Alves permanece detido, na Catalunha. Ela já havia feito postagens e desabafos nas redes sociais sobre o momento vivido pelo filho.
Julgamento de Daniel Alves
Há aproximadamente um ano, na noite de 30 de dezembro de 2022, o jogador Daniel Alves é acusado de entrar em uma boate em Barcelona e praticar atos sexuais no banheiro da área VIP sem o consentimento de uma mulher. Atualmente, ele aguarda julgamento, que está marcado para 5 de fevereiro.
A Justiça espanhola negou todos os pedidos de soltura apresentados pela defesa de Daniel Alves. O Ministério Público da Espanha também se pronunciou a favor da manutenção da prisão, alegando risco de fuga.
O jogador deu diversas versões contraditórias sobre as acusações até admitir que houve relação sexual com a vítima, sempre ressaltando que foi consensual, algo repetidamente negado pela acusação.
Em caso de condenação, o jogador de futebol pode receber uma sentença de até 12 anos de prisão, que é a pena máxima para o crime de estupro na Espanha.
A equipe de acusação que representa a suposta vítima solicitou à Justiça a mesma pena de 12 anos, além de uma medida protetiva com duração de 10 anos. Essa medida seria aplicada após o cumprimento da sentença pelo jogador, caso seja condenado, visando evitar que ele se aproxime da mulher em questão.