Em entrevista ao ‘ge’, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, comentou sobre a sua gestão no clube carioca.
O mandatário revelou o legado que quer deixar para as futuras gestões e destacou o degrau que se coloca na história com os outros mandatários do Flamengo.
O legado de Landim
O presidente destacou que o seu cargo no clube é, basicamente, uma corrida de revezamento. Ou seja, irá passar o seu trabalho para o próximo mandatário:
“O que eu quero deixar como legado? Eu entendo que todos nós que estamos aqui vamos passar. É uma corrida de revezamento. Vem um presidente, e eu tenho que passar o bastão para o próximo. No fim do ano, eu vou passar o bastão para o próximo.”
“E eu espero que ele receba esse bastão numa condição em que ele tenha a chance de vencer as competições que ele vai disputar com muito mais facilidade do que quando recebi o bastão”, apontou Landim.
“Meu trabalho é de pegar o bastão, correr mais do que os outros e passar para o próximo para que ele possa continuar com as conquistas do Flamengo”, completou ele.
Espaço na história do clube
O presidente destacou que não pode se comparar com os presidentes que passaram pelo Flamengo. Afinal, Landim destaca que não sabe as dificuldades pelas quais os outros mandatários passaram em suas gestões:
“Existem grandes presidentes aqui no Flamengo. Tem aquele que conseguiu o terreno aqui na Gávea e começou a fazer nosso estádio. Colocou uma semente importante para o crescimento do Flamengo. Foi um presidente importante também porque ele começou uma campanha para se tornar um clube popular.”
O mandatário destacou a popularização do clube. “A parte do futebol tinha saído do Fluminense, e o clube era meio de elite. E o Flamengo se tornar um clube popular, que é uma marca registrada do Flamengo, deveu-se muito a ele”, apontou.
A gestão de outros presidentes do clube
“Há outros vários grandes presidentes, e eu prefiro não me comparar com nenhum. Sou apenas mais um dos diversos que estiveram aqui. Tenho certeza de que todos que passaram aqui tentaram fazer a mesma coisa que eu, uns com mais sucesso e outros com menos”, seguiu Rodolfo Landim.
“Correram o pedaço deles e passaram o bastão da melhor forma possível. Tenho boa relação e até admiração pelo trabalho realizado por vários deles, apesar de saber que foram em condições completamente diferentes”, continuou o presidente do Flamengo.
“O mercado hoje é completamente diferente. Lembro de algumas passagens, como por exemplo a do Márcio Braga, que, quando tinha jogo, a primeira coisa que ele fazia era olhar para a janela e ver se ia chover. Porque se fosse chover, não ia ter público no Maracanã e não ia ter dinheiro para pagar as contas. O que a gente conseguiu foi em cima de uma série de produtos e conteúdos que permitem hoje que o Flamengo possa ter uma diferenciação bem maior usando seu tamanho. O meu trabalho ficou um pouco mais facilitado com isso.”