Gabriel Milito continua sem perder desde que assumiu o comando do Atlético-MG. Além disso, está impulsionado por uma sequência de quatro vitórias consecutivas.
Essa série foi construída ao derrubar a invencibilidade do Sport na terça-feira (30), na Arena MRV. É um começo promissor, repleto de sonhos, para o time na Copa do Brasil.
O domínio do Galo
O placar de 2 a 0 refletiu o desempenho natural do time, com um repertório ofensivo, controle da posse de bola e uma postura defensiva que anulou qualquer tentativa de reação do adversário.
Gabriel Milito optou por manter a base da equipe, realizando poucas mudanças. A principal alteração foi a entrada de Fuchs na defesa, substituindo Jemerson e formando dupla com Battaglia.
O formato do torneio, sendo mata-mata, não influenciou na postura do Atlético. Desde os minutos iniciais, a equipe buscou pressionar o adversário defensivamente, marcando dentro da área e buscando criar oportunidades através de diversas ações ofensivas, seja pelos lados, pelo meio ou através de lançamentos. Foi um verdadeiro bombardeio sobre o adversário.
Fuchs surpreendeu
A diversidade de jogadas ficou evidente ao longo da partida. Uma oportunidade surgiu dos pés de Fuchs, com um lançamento para Hulk, que encontrou Scarpa com precisão. No entanto, o lance foi anulado por impedimento.
O Sport tentou neutralizar as investidas do Atlético descendo os marcadores pelos lados para acompanhar Scarpa e Arana. Embora tenha funcionado em alguns momentos, não foi suficiente para conter o Galo.
Os gols do Galo
O primeiro gol veio aos 28 minutos, refletindo a superioridade do Atlético. Em uma combinação entre Alan Franco e Arana, o lateral cruzou para a área. A zaga cortou, mas a bola permaneceu viva, e Zaracho não desperdiçou a oportunidade.
Enquanto isso, o adversário mal conseguia ameaçar a defesa do Atlético. Apesar de ter causado algumas dificuldades na saída de bola em momentos isolados, em outros momentos apenas acalmava o jogo, sem oferecer mais perigo.
O Atlético manteve e até ampliou o ritmo no segundo tempo. Logo após o intervalo, o time encurralou o adversário e permaneceu no campo de ataque.
O segundo gol demonstrou a diversidade de recursos do time. Em um escanteio cobrado por Scarpa, Arana apareceu no primeiro poste e fez um leve toque para aumentar a vantagem. Parecia ser uma jogada ensaiada.
Pressão
A liderança no placar não alterou a abordagem da equipe de Milito. Pelo contrário, o Atlético continuou pressionando, acertando a trave duas vezes e mantendo um bom volume de jogo, ficando por pouco de sair do primeiro jogo com uma vantagem de 3 a 0 no placar.
Transformação
Gabriel Milito precisou de apenas dez jogos para fazer uma grande transformação no Atlético. Apesar de ter tido poucos dias de treino, enfrentando finais e quatro competições, ele não buscou desculpas, mas sim soluções para um dos times mais competitivos do Brasil.
É difícil prever se o Atlético conseguirá manter esse nível até o final do ano, ou se conquistará um título, dois ou nenhum. No entanto, atualmente, a equipe demonstra um futebol capaz de competir em todas as frentes. E isso é resultado do trabalho da comissão técnica.