O Corinthians enfrentou dificuldades para quitar a última parcela do financiamento da Neo Química Arena, que venceu em março.
Assim sendo, de todo o montante de cerca de R$ 20 milhões que deveriam ter sido repassados à Caixa Econômica Federal, o clube conseguiu arcar com um valor em torno de R$ 17 milhões.
Clube quer quitar até maio
A diretoria do Corinthians planeja resolver a pendência até maio. No entanto, também já antevê um possível novo atraso na próxima parcela, com vencimento em junho.
Em entrevista ao ‘ge’, o diretor financeiro do clube, Rozallah Santoro, comentou sobre os planos e o atraso do pagamento da parcela:
“Teve uma primeira parcela que venceu em março, ela será quitada agora em maio. Ela foi parcialmente paga. E a de junho vai ser parcialmente paga no vencimento, mas a gente provavelmente quita ela em agosto. (Foi paga) Parcialmente porque é o que a gente tem de disponibilidade para fazer o pagamento.”
Após a renegociação com a Caixa, o Corinthians iniciou o pagamento apenas dos juros do financiamento no ano passado. O pagamento do “principal” será amortizado a partir de 2025.
Até março, o saldo atualizado da dívida era de R$ 706 milhões. Esse valor é corrigido anualmente pelo CDI, que acompanha a taxa Selic, mais 2%.
Alternativas para quitar a dívida
Enquanto se esforça para cumprir seus compromissos financeiros, o Corinthians está em negociações com a Caixa. A intenção do clube é de encontrar alternativas para quitar o financiamento.
Dessa forma, uma proposta apresentada pelo clube no ano passado foi recusada. No entanto, as duas partes continuam buscando uma solução para a questão.
Rozallah Santoro explicou que o clube está conversando com a Caixa, a fim de encontrar alternativas para quitar a dívida:
“A gente vem conversando com a Caixa desde aquela primeira reunião em Brasília sobre alternativas para a gente quitar ou endereçar essa dívida. A gente tem quatro linhas de trabalho e, depois da primeira reunião de Brasília, tivemos mais três reuniões.”
“Vamos tentar emplacar as quatro alternativas levantadas e, eventualmente, alguma ficará pelo caminho. Mas a gente tem convicção que teremos uma solução técnica para a arena”, completou o diretor financeiro do Corinthians.