O empresário Pedro Lourenço, que comprou a SAF do Cruzeiro, anunciou a permanência de dois importantes membros no clube: Gabriel Lima, CEO da Raposa, e o técnico Fernando Seabra.
Além disso, Lourenço, que é um antigo parceiro do clube mineiro, aproveitou uma entrevista e aproveitou para explicar a razão por trás da decisão de Ronaldo de vender suas ações na SAF.
A razão pela venda da SAF
De acordo com Pedro Lourenço, Ronaldo Fenônemo enfrentou um grande desgaste emocional por conta das críticas por parte da torcida.
O ídolo do futebol brasileiro, nos últimos tempos, testemunhou torcedores queimando bandeiras com sua imagem. Tudo ficou ainda pior após a derrota do Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro.
“Na minha vida não tem nada planejado. Ronaldo tem todo o meu respeito. Ele não merece o que a torcida anda falando com ele”, começou o empresário, em entrevista ao jornal O Tempo.
Pedro Lourenço destacou que o ex-jogador decidiu sair por conta desses ataques. “Ele não quer isso para a vida dele. A demanda da torcida, queimando faixa. Ele decidiu sair do negócio”, completou ele.
As permanências no clube mineiro
Além disso, Pedro Lourenço confirmou que Fernando Seabra continua no cargo de treinador. Ele foi contratado recentemente pelo clube, após a saída de Nicolás Larcamón.
Além do técnico, o novo dono da SAF garantiu a permanência de Gabriel Lima, uma informação que havia sido divulgada pelo portal ‘ge’ no último domingo (28).
“Não vamos mudar o técnico. Seabra tem toda a confiança. Vamos mudar o Alexandre, que é nosso homem de confiança. O Gabriel (Lima) vai continuar com a gente. E vamos manter isso aí”, afirmou ele.
“A única coisa que vamos mudar é o futebol. Não é que não tenho confiança nos outros que estão lá, o Paulo (André). Mas o Alexandre vai ser o homem do futebol”, completou.
“Falta um pequeno detalhe. A gente vai encontrar às 16h, na Toca, para o Cruzeiro seguir o caminho”, finalizou Pedro Lourenço.
As dívidas do Cruzeiro
O empresário também explicou que a situação da dívida do Cruzeiro continua desafiadora, mas ele pretende trabalhar para pagá-la ao longo dos próximos 10 anos:
“A dívida do Cruzeiro é enorme, não é fácil de pagar. É muito difícil. Mas vamos pagar nesses 10 anos. Se não fosse a dívida, era fácil combater contra os outros grandes times. Temos que assumir o compromisso assinado. No dia a dia, vamos ver o que vai acontecer.”