Na última terça-feira, o Fluminense anunciou que os jogadores John Kennedy, Kauã Elias, Arthur e Alexsander foram afastados por conta de atos de indisciplina.
Tudo teria acontecido durante a concentração do jogo contra o Vasco, no último sábado (20). Como resultado, eles não participarão das viagens para enfrentar o Cerro Porteño, no Paraguai, e o Corinthians, em São Paulo.
A festa do quarteto do Fluminense
De acordo com o portal ‘ge’, o quarteto convidou mulheres para a concentração e organizou uma festa considerada “fora do tom” dentro do local. Essa movimentação incomodou alguns presentes, e um funcionário do hotel denunciou a situação ao Fluminense.
Além disso, a festa também causou desconforto entre alguns jogadores do elenco. Embora as lideranças tenham pedido concentração para evitar problemas, a farra acabou acontecendo à revelia dos demais.
O Fluminense, ao ser questionado sobre a situação, respondeu que o assunto é uma questão interna e que não irá se manifestar a respeito.
Atos indisciplinares são recorrentes
O quarteto esteve no banco de reservas no jogo contra o Vasco, no qual o Fluminense venceu por 2 a 1, encerrando um jejum de 13 jogos sem vitória contra um rival do Rio. Apenas John Kennedy entrou em campo, nos minutos finais da partida.
Os casos de indisciplina, especialmente de jogadores como John Kennedy e Alexsander, que acontecem desde o ano passado, também contribuíram para o afastamento dos atletas neste momento.
Com quatro pontos em dois jogos, o Fluminense enfrentará o Cerro Porteño na próxima quinta-feira (25), às 19h (horário de Brasília), no Estádio La Nueva Olla. O Flu lidera o Grupo A.
A delegação tricolor embarcou na tarde de terça-feira e na sexta (26) viajará para São Paulo, onde enfrentará o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.
Festa aconteceu no mesmo hotel que Diniz mora
A situação se torna ainda mais conflituosa quando se considera o contexto: o local também serve como residência para Fernando Diniz e outros membros da comissão técnica.
A festa aconteceu em um hotel localizado no bairro da Barra da Tijuca. Enquanto Fernando Diniz e sua equipe ficam no espaço residencial do hotel, a celebração aconteceu nos quartos comuns, andares acima dos quartos onde os jogadores estavam hospedados.
O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, só ficou sabendo do incidente após o clássico. Por esse motivo, os jogadores não foram afastados antes da partida contra o Vasco.
Lideranças reagiram
Além disso, o peso das lideranças dentro do time foi crucial para o afastamento. Os jogadores mais experientes pediram a concentração exatamente para evitar problemas, dada a importância do jogo.
O Tricolor vinha de 13 clássicos sem vitórias, a pior marca da história do clube. No entanto, a festa aconteceu sem o consentimento dos demais.
O fato de as concentrações não serem comuns no Fluminense, assim como em outros clubes cariocas, também pesou na situação. Em jogos no Rio de Janeiro, o elenco se encontra na manhã do dia do jogo e segue junto para o estádio.
A última vez que houve concentração foi antes das finais da Copa Libertadores e da Recopa Sul-Americana. Mesmo assim, a situação não impediu a festa.