Nesta segunda-feira (22), o Santos apresentou o lateral-direito Rodrigo Ferreira. O jogador assinou contrato por duas temporadas, com a opção de renovação por mais um ano. Ele foi apresentado com a camisa número 29, ao lado do ex-lateral Índio, que defendeu o clube na década de 90.
Essa chegada representa de certa forma um “retorno” do lateral ao Santos. Assim que foi anunciado pelo clube, os torcedores encontraram uma foto do jogador nas redes sociais usando a camisa do Peixe no CT Rei Pelé, e desejaram boas-vindas a Rodrigo Ferreira.
A primeira passagem pelo Santos
Ele explicou sua “primeira passagem” pela equipe e expressou sua emoção ao vestir novamente a camisa santista:
“Essa minha passagem foi no sub-23 em 2015. Atuava no Taboão da Serra e vim para fazer uma avaliação no Santos. Não fiquei porque o treinador do time que eu estava foi para outro clube e pediu para que eu trabalhasse com ele. Optei por ir lá por ser um time profissional já. Esse retorno é uma enorme felicidade. Já profissional, mais maduro. Um convite do Santos não tem como se negar pela grandeza e a história do clube.”
As características
O lateral-direito de 29 anos também comentou sobre suas principais características em campo e acredita que o estilo de jogo do Santos, com um DNA ofensivo, combina com sua forma de atuar.
– Me considero um lateral muito equilibrado, bom na arte defensiva e ofensivo no momento que é necessário. Sabendo do DNA ofensivo do Santos, a gente tem que participar bastante da parte ofensiva. Isso vai da forma com que o jogo pede. Mas hoje me denomino como um lateral muito equilibrado.
A reestreia
Apesar de ser oficialmente apresentado apenas nesta segunda-feira, Rodrigo Ferreira já vinha treinando com o elenco do Santos há mais de um mês e fez sua estreia pelo Peixe no último sábado (20), na vitória sobre o Paysandu, pela estreia na Série B do Brasileirão.
Curiosamente, o jogador não atuou em sua posição habitual, pelo lado direito, mas foi improvisado no lado esquerdo. Para ele, o mais importante não é o lado em que joga, mas sim poder auxiliar o Santos na campanha para retornar à elite do futebol brasileiro.
“Motivo de muita honra e alegria. Ser grato por estar vestindo essa camisa gigantesca do futebol mundial. Poder jogar com essa camisa é independente da posição. Mesmo sabendo que minha posição de origem é lateral-direito, estou à disposição do professor e do grupo para ser útil seja na lateral-direita ou esquerda”, comentou.
“Desde que seja utilizado para poder fortalecer o grupo ainda mais nesse retorno nosso a Série A, sabendo das dificuldades para recolocar o Santos no lugar de onde não deveria ter saído”, completou Rodrigo.
A negociação
Sobre a negociação, o jogador citou que não pensou antes de acerta com o Santos:
“Para falar a verdade eu soube dois ou três dias antes do convite do Santos. Não pensei duas vezes. Claro que tinha contrato em vigência, questões burocráticas a serem resolvidas. Mas, da minha parte, o sim foi de primeira. Fiquei muito honrado e feliz pela oportunidade. Em poder estrear e buscar o objetivo do Santos que é o acesso.”