Na última pergunta da entrevista coletiva após a derrota do Vasco por 2 a 1 para o Fluminense, Ramón Díaz ironizou o público presente no Maracanã, que foi de 25.842 pessoas. Ele criticou a divisão desigual de ingressos e assegurou que os vascaínos encheriam o seu lado do estádio se tivessem acesso a 50% da capacidade total.
Essa declaração reflete a insatisfação do treinador com a distribuição de ingressos e destaca a lealdade e o apoio a torcida vascaína.
O que disse Ramón Díaz?
Em coletiva, o treinador do Vasco comentou sobre:
“Me surpreendeu que num clássico tão importante do Rio tenha tão pouca gente. Não sei o motivo, não pode dizer. É uma lástima porque é um espetáculo de dois times que têm muita torcida, com muitos fãs. E o Vasco poderia ter enchido tudo.”
“Me surpreendeu, parecia na pandemia (risos). Um jogo na pandemia. Se você dá a metade do estádio ao Vasco, ele vai encher. Não sei por que não se pôde (dividir o estádio)”, completou ele.
Minutos antes de sorrir e fazer a comparação com a época dos jogos com público reduzido na pandemia, Ramón já havia afirmado que os torcedores do Vasco encheriam metade do Maracanã se tivessem essa oportunidade.
Vasco merecia a vitória
Ainda na coletiva, o treinador afirmou que o Vasco merecia a vitória e apontou o que faltou para a vitória do clube:
“Merecíamos mais. O que está faltando é um pouco de tranquilidade. Corremos muito, mas antes de cruzar precisamos de um pouco mais de inteligência. Falta tranquilidade. O time corre e pressiona, mas falta. Teremos tempo para trabalhar esta semana. Estou contente com o plantel. A equipe faz gol. Não é que falta.”
“Estaria preocupado se a equipe não tivesse chances e nem gol. A torcida nos acompanha. A gente poderia ter lotado o estádio, mas não se pôde. Não sei por quê, mas não pôde. Se permitissem, teríamos lotado”, completou Ramón Díaz.
Crítica em VAR
As declarações machistas do técnico do Vasco ao reclamar da arbitragem após a derrota para o Bragantino, por 2 a 1, na última quarta-feira (17), causaram polêmica.
“Com relação aos árbitros, não podemos falar muito. Tem o VAR. Na última partida, em casa, uma senhora, uma mulher, interpretou um pênalti de outra maneira. O futebol é diferente. Principalmente de que o VAR seja decidido por uma mulher. Acho que é complicado, porque o futebol é tão dinâmico, tanta pressão, tão rápido, com decisões tão rápidas”, disse Díaz.