Neste início de temporada do Fluminense, os nomes do zagueiro Felipe Andrade, do volante Alexsander e do meia David Terans estão sendo muito comentados pelos torcedores, que se questionam por que Fernando Diniz os utilizou tão pouco até o momento.
O portal ge questionou o treinador sobre o assunto. Durante a entrevista, o técnico explicou a situação de cada jogador. Ele acredita que eles têm potencial para proporcionar grandes alegrias aos tricolores ainda em 2024.
A situação de Felipe Andrade
Embora seja zagueiro de formação, Felipe Andrade se destacou como volante no início do Campeonato Carioca. Com as lesões na zaga e a improvisação de Martinelli, os torcedores vêm pedindo pela sua presença como titular do Fluminense.
O treinador destacou a versatilidade do jogador:
“O Felipe Andrade pode ser titular, tanto que tem entrado nos jogos. Ele pode jogar de volante, zagueiro ou lateral. Está com a gente desde o ano passado e evoluiu muito. Muita coisa. Ele está nesse processo de crescimento. Mas temos um olhar bastante cuidadoso com ele.”
Diniz apontou que pediu para o zagueiro permanecesse no Fluminense. “O Felipe Andrade teve proposta para sair, já me ligaram e eu quis que ele ficasse. Acho que ele melhora cada vez mais. Queremos ter ele no elenco e sempre temos um olhar especial para ele“, disse.
Alexsander vive sob lesões
O segundo jogador lembrado pelo treinador é o volante Alexsander, que conquistou o carinho dos torcedores pela excelente reta final de 2022 e pelo desempenho no primeiro semestre de 2023. Neste caso, Fernando Diniz destacou a série de lesões enfrentadas pelo jogador.
Em maio do ano passado, ele sofreu uma lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo. Posteriormente, em junho, enfrentou uma lesão de grau três na coxa direita, considerada a mais grave antes da ruptura total dos músculos da região.
“O Alexsander é um grande talento. Na minha chegada, ele começou (para suprir) a carência na lateral-esquerda. Naquele momentos, decidimos que era o momento de segurar o Caio (Paulista), então decidimos dar uma preservada”, explicou.
Diniz falou sobre a situação do volante:
“Depois que Calegari machucou, ele virou titular. Alguns jogos depois, voltou para atuar como segundo volante. Quando o Alexsander machucou, ele era um dos três melhores jogadores do time. Talvez o mais importante. Estava voando baixo. Teve a primeira lesão, depois veio a segunda que foi pior do que a primeira. Ele tem sofrido com lesões. Está adquirindo o seu melhor ritmo, a sua melhor forma. Nós esperamos que o Alexsander possa jogar no mesmo nível ou até melhor do que no ano passado.”
E Terans?
Por fim, Fernando Diniz esclareceu que David Terans está longe de ser “um novo Leo Fernández”. Segundo o treinador, o uruguaio ainda está em processo de adaptação a um novo esquema tático.
Além disso, ele tem enfrentado desafios semelhantes aos de Renato Augusto, que também foi contratado no início desta temporada.
Diniz explicou:
“O Terans está chegando agora e tudo ainda é muito novo. Por exemplo, o Keno chegou no ano passado e só desabrochou do meio para o final do ano. O Renato (Augusto) também vive esta situação. Quem joga no corredor central ou no meio (tem mais dificuldade), o time tem um jeito diferente de marcar e de jogar. Temos que dar tempo para a adaptação. Acredito que eles vão nos dar muitas alegrias.”