O Vitória teve um começo complicado no Campeonato Brasileiro. No domingo (14), o Rubro-Negro enfrentou o Palmeiras, no Barradão. O time de Abel Ferreira venceu por 1 a 0.
Durante a coletiva de imprensa, o treinador Léo Condé falou sobe o gramado do Barradão, explicou as lesões de seus jogadores e destacou a semana livre para os trabalhos.
O gramado do Barradão
Durante a coletiva de Abel, ele falou sobre o estado do gramado, reclamando da situação do estádio. Para Léo Condé, o Barradão tem um gramado mais fofo e que cada local tem a sua característica:
“Cada gramado tem as suas características. [O Barradão] é um gramado mais fofo. A gente vai sentir quando jogar lá também. Cada equipe vai ter seu benefício de jogar em casa. O gramado está bom, sendo bem cuidado, e espero que a gente encontre ao longo da competição gramados bons como o do Barradão.”
As trocas para a partida
O treinador foi questionado sobre o motivo de ter escolhido Matheus Gonçalves para a vaga de Dudu. O volante do Vitória saiu lesionado ao longo do confronto:
“Na verdade, a substituição é uma maneira que a gente joga, 4-3-3 para o 4-2-3-1. Nos últimos jogos a gente usa formação com três volantes. Gabriel Menino tinha muito espaço, jogada que gerou o gol. Tentei espelhar a marcação e tirar proveito. Busquei mobilidade dos dois lados, funcionou bem. A gente criou boas situações, faltou mais capricho.”
Sobre a situação do jogador, ele disse não saber mais detalhes. “O DM não passou nada, amanhã deve ter novidade. Vai se apresentar”, garantiu o treinador.
Enquanto isso, em relação a PK, o treinador tranquilizou. “O PK foi só um edema, deve ter possibilidade de jogar o próximo jogo”, completou Léo Condé.
O que faltou e apoio
O treinador do Vitória destacou o que faltou para que a equipe saísse com um triunfo diante do Palmeiras:
“O que a gente fez no final a gente fez no último Ba-Vi aqui e conseguiu a virada. O Palmeiras compete o jogo inteiro. A gente não conseguiu achar espaço. Vem o momento que tem que tentar algo diferente, as mexidas não mantiveram a mesma dinâmica.”
“O Abel travou muito nossos quatro jogadores de frente, nossa equipe se desgastou. Os atacantes dão muito volume de jogo, nossa linha ficou muito desgastada. A gente ficou espaçado dentro do jogo. Situações para ficar atentos para as partidas seguintes, criar fatos novos”, completou.
Léo Condé também destacou o apoio da torcida ao longo do confronto:
“Sempre nossa parceira. Desde a Série C levou na marra o time para a Série B. Ano passado incentivou a equipe em todos os jogos, mesmo nas dificuldades, se mostrou ser parceira. A gente tem certeza que nessa trajetória árdua vai precisar do apoio do torcedor. Claro que fica chateado, ninguém quer perder. Mas é normal os tropeços. Perdemos nossa invencibilidade contra uma grande equipe.”
Semana cheia e intensidade do time
O treinador, que terá a semana livre antes do clássico Ba-Vi no próximo domingo (21), destacou que a agenda está aberta para os trabalhos do Vitória:
“A gente sempre comemora semana aberta para trabalhar, sempre tem correções para serem feitas, ajustes, tem atletas chegando. Oportunidade para aproveitar e fazer ajustes. A gente fica com um jogo atrás. Vamos nos preparar para mais um grande jogo, como foram os quatro clássicos até aqui.”
Por fim, Léo Condé falou sobre a queda de rendimento do time ao longo da partida. “A gente sempre fala, demorou a mexer, mas a gente não tem o “time” certo. Às vezes dá certo, outras não. No último Ba-Vi deu certo. A gente estava um pouco ansioso, talvez por ser estreia”, destacou.
“Pecamos em tomadas de decisão, mas pegamos um adversário que tem a melhor defesa da América do Sul, é difícil achar espaço contra o Palmeiras. Jogam de forma muito compacta, e o time tem sempre uma das melhores defesas das competições”, finalizou ele.