A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, neste domingo (7), antes da final do Campeonato Paulista.
O inglês tem afirmado repetidamente que possui evidências de manipulação nos últimos títulos do Brasileirão conquistados pelo Verdão.
Leila Pereira detona Textor
Em entrevista à CazéTV, Leila Pereira disse que Textor não conseguiu lidar com a conquista do Palmeiras no ano passado:
“Este senhor já está falando essas barbaridades desde que fomos campeões brasileiro. O Palmeiras está processando o John Textor tanto na esfera civil como também pedimos instauração de inquérito policial. Ele tem que comprovar o que ele diz.”
“Eu acho que o Textor é a grande vergonha do futebol brasileiro, porque é uma irresponsabilidade ímpar uma pessoa ficar fomentando mentiras. Ele tem que provar”, completou Leila.
Soltou o verbo
A presidente ainda relembrou a denúncia que John Textor fez durante a participação um podcast. “E quem quer fazer uma denúncia séria não fica falando em podcast fazendo denúncias. Vai no Ministério Público, apresenta suas provas, é interesse de todos nós”, apontou ela.
Para Leila, o dono da SAF do Botafogo tem sido irresponsável. Ela ainda pediu uma punição e disse que ele deve ser banido do futebol:
“É uma irresponsabilidade, esse senhor é um fanfarrão e eu acho que ele tem que ser punido de uma forma exemplar. Esse homem deve ser banido do futebol brasileiro. Ele fala tanto da inteligência artificial, que ele deveria dar menos valor para a inteligência artificial e mais para a emocional, que ele não tem nenhuma.”
“Agora quem tem que tomar as providências são as autoridades, a parte do Palmeiras já foi feita”, completou a presidente do Palmeiras.
As acusações de Textor
Desde o ano passado, Textor vem levantando questões sobre a arbitragem brasileira e entrou em conflito com o Palmeiras durante a reta final do Brasileirão de 2023, especialmente após a derrota por virada por 4 a 3 no Nilton Santos.
Depois do Palmeiras conquistar o título, superando o Botafogo, a presidente Leila Pereira afirmou que o dirigente estava desequilibrado.
No início deste mês, sem apresentar provas concretas, Textor alegou a existência de corrupção no Campeonato Brasileiro e afirmou possuir gravações de árbitros reclamando de não terem recebido propinas previamente combinadas. Essas declarações foram feitas após a vitória do Botafogo sobre o Bragantino, no Nilton Santos.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva deu um prazo para que o proprietário da SAF do Botafogo apresentasse as provas de corrupção. No entanto, na última quarta-feira (3), ele foi denunciado ao STJD por não fornecer as evidências que afirma possuir.
O julgamento de Textor está marcado para a próxima segunda-feira, dia 15, na primeira comissão disciplinar do tribunal, e ele também está envolvido em outros casos em andamento no tribunal. Se for considerado culpado, pode enfrentar suspensão e multa.