Marcelo, o jogador que mais conquistou títulos com o Real Madrid na história, e atualmente no Fluminense, participou do podcast “PodPah” na última segunda-feira (1). Durante a entrevista, o lateral teceu elogios ao seu companheiro de clube, o atacante John Kennedy.
Ao avaliar o desempenho do jovem de 21 anos, que marcou o gol do título do Fluminense na Conmebol Libertadores de 2023, o lateral preferiu não fazer comparações diretas com outras carreiras.
John Kennedy é iluminado
No entanto, evitando as comparações, Marcelo destacou que vê características semelhantes às de dois ícones da seleção brasileira no dia a dia de John Kennedy: Ronaldo e Romário.
O lateral do Fluminense ainda afirmou que vê um grande potencial no futuro do seu colega de elenco:
“O John Kennedy é iluminado, é um moleque que a bola vai sobrar para ele. Eu acho que eu já falei isso. Para mim, ele é a mistura de Ronaldo com Romário. Vamos lá… Não estou comparando (as carreiras), mas eu acho que como ele conduz a bola… as características… Meu irmão, é incrível.”
O lateral ainda citou o trabalho de John Kennedy. “Se você ver um treino do moleque, você fala: “cara, o moleque é a mistura dos dois, mano”. É bizarro”, afirmou Marcelo.
O lateral seguiu elogiando. “A arrancada, a força, ele corta, e vai, chuta de bico, e cavada, e tudo. É bizarro. Ele é iluminado. Eu acho que ele está indo por um bom caminho, o Diniz ajuda muito ele”, completou.
A situação de Gabigol
Em outro momento, Marcelo comentou sobre a situação de Gabigol. O atacante, do Flamengo, foi suspenso por dois anos do futebol, após ter sido condenado por fraudar o exame antidoping.
“Eu respeito para caramba, o moleque entrou para a história do Flamengo. As pessoas não têm noção… Esse moleque é sinistro, ele fez um bagulho muito sinistro no Flamengo”, afirmou o lateral.
“Ele tem quantos Brasileiros? 2 Brasileirão? Ganhar Brasileiro é difícil para caramba, cara”, completou o jogador do Fluminense sobre o rival.
A maior pressão da sua carreira
No dia 28 de maio de 2016, o Real Madrid (ESP) venceu o Atlético de Madrid (ESP) pelo placar de 5 a 3 nos pênaltis após empate por 1 a 1 na final da Champions League.
Marcelo, lateral do Fluminense, foi um dos batedores e afirmou que cobrar tal penalidade foi um dos momentos de maior pressão de toda a sua carreira:
“Um dos momentos mais difíceis pra mim foi um pênalti que eu bati na final da Champions contra o Atlético de Madrid (ESP), em 2016. Foi uma parada muito louca. Eu estava escutando meu filho gritar meu nome dentro do campo. Ele estava do lado do banco de reservas, então dava pra escutar mais, sabe?”
“Isso me motivou porque pensei: ‘Não posso perder aqui porque meu filho tá ali e eu não quero que ele chore’. Mas assim, fui o terceiro a bater. Do caminho do círculo central fiquei falando: ‘Não posso errar, não posso errar, não posso errar'”, revelou o lateral.