O Brasil manterá a mesma formação que venceu a Inglaterra em Wembley no confronto contra a Espanha. Apesar de manter o suspense durante a coletiva de imprensa na véspera, Dorival Júnior comunicou aos jogadores que não haverá alterações durante uma reunião realizada antes do almoço nesta terça-feira (26).
Dessa forma, a Seleção entrará em campo com:
Bento; Danilo, Fabrício Bruno, Beraldo e Wendell na defesa; Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá no meio-campo; e Vini Jr, Rodrygo e Raphinha.
Confirmação dependia dos treinos
Durante o treino realizado na véspera, no CT do Real Madrid, essa foi a formação trabalhada, mas a confirmação dependia de avaliações de desgaste físico.
Danilo foi um dos jogadores que apresentou desconforto na panturrilha, mas nada que o impedisse de participar do jogo. A faixa de capitão da Seleção, no entanto, será usada por Vini Jr.
O confronto entre Brasil e Espanha está marcado para as 17h30 (horário de Brasília). O jogo acontecerá no Santiago Bernabéu.
O novo capitão
Vinicius Júnior assumirá a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira na partida contra a Espanha. A escolha da CBF se deu pelo entendimento de que o atacante do Real Madrid é o protagonista indiscutível do confronto, que tem como mote a luta antirracista.
Esta será a estreia de Vini Jr. como capitão da Seleção. A decisão foi tomada em decorrência das iniciativas sociais do jogo contra a Espanha e em resposta aos diversos incidentes de racismo dos quais o jogador tem sido vítima na La Liga.
Todo o material promocional relacionado à partida tem Vini como protagonista. Ele foi o responsável por conceder a entrevista coletiva na segunda-feira e serviu como modelo no lançamento do novo agasalho preto que a Seleção utilizará no pré-jogo.
Dorival elogia Rodrygo
Pela esquerda, pela direita, como armador e até mesmo como centroavante. Rodrygo passou por todas as posições do ataque da seleção brasileira ao longo deste ciclo da Copa do Mundo, que teve início no ano passado.
A versatilidade do jovem jogador, de 23 anos, o tornou uma peça fundamental para os três técnicos que comandaram o Brasil desde a Copa do Mundo do Catar: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior.
A capacidade de se adaptar a diferentes posições e funções fez de Rodrygo o jogador que mais defendeu a Seleção neste período. Ele acumulou 788 minutos em campo ao longo de nove das dez partidas disputadas pelo Brasil, sendo titular em todas elas.
Pauta em coletiva
Em coletiva na segunda-feira (25), Dorival falou sobre o desempenho e características de Rodrygo, citando a liberdade que deu para o jogador na partida contra a Inglaterra:
“Em todas as equipes em que atuei tive um (camisa) 9 de origem, um 9 que marca presença, que não necessariamente seja um homem fixo, mas que seja presente na maioria das definições. Ao Rodrygo eu dei a liberdade para que ele fosse tudo menos um 9, era tudo que eu não queria que ele fosse, um 9. Acredito que ele tenha se sentido confortável nessa função, já que vem executando uma função muito próxima no Real, sua equipe.”