Nesta segunda-feira (25), Emiliano Díaz concedeu uma entrevista coletiva e afirmou sobre o futuro do Vasco. O auxiliar-técnico de Ramón Díaz assumiu que o clube analisa novos reforços e se rendeu ao desempenho de Payet dentro da equipe.
O desempenho de Payet
Questionado sobre o papel tático de Payet no Vasco, o auxiliar garantiu que a comissão entende a importância do jogador para o elenco:
“Aqui todo mundo sabe da qualidade do Dimi, é diferenciado. No ano passado foi difícil para ele, veio de um período grande sem jogar e precisava se adaptar ao futebol brasileiro. Hoje temos um dos melhores camisas 10 do país e estamos muito contentes com isso. Ele tem que seguir melhorando, a briga interna é grande. Mas estamos muito contentes com ele.”
Emiliano ainda citou as estatísticas a favor do jogador. “Tem que ver nas estatísticas quantas vezes o Dimi toca na bola por dentro e quantas toca por fora. Na recuperação ele tem que ocupar um certo espaço taticamente, mas tem liberdade total para jogar onde quiser da metade do campo para frente”, disse.
O auxiliar garantiu o bom trabalho do jogador dentro do time e explicou o trabalho com Payet:
“As estatísticas dizem que ele foi um dos maiores assistentes e sempre pelo lado direito, lado esquerdo, por todos os lados. Nunca fixamos o Dimi em um só espaço. Quando tem a bola, ele tem liberdade absoluta para jogar onde quiser.”
Vasco pode ter novos reforços?
Questionado sobre a possibilidade de ter novos reforços para a temporada, o auxiliar garantiu que o Vasco já está trabalhando com Lúcio e tem grandes chances de novas contratações:
“A janela fechou, mas temos uma possibilidade grande. Já estamos trabalhando com o Lúcio, com a equipe do scout, temos opções das quais precisamos e estamos confiantes de que vão chegar. Depois, todos sabem como é o futebol brasileiro, como vamos ter dificuldade. É a liga com mais partidas no mundo, então vai acontecer de ter dificuldade.”
O auxiliar ainda garantiu que o clube quer dar oportunidade para todos os jogador ao longo da temporada. “Estamos preparando todo mundo porque, como aconteceu no ano passado, todos vão ter oportunidade. Estamos confiantes de que os reforços vão chegar. É outro Vasco, posso assegurar que é outro Vasco”, afirmou.
“Quando a gente chegou tinha dificuldade, e hoje, apesar de precisarmos de uma ou outra peças, estamos confiantes de que vai ser um grande ano. Ramón falou hoje, e eu falei também outra vez: os únicos responsáveis pela derrota (contra o Nova Iguaçu) somos Ramón e eu, os únicos”, disse.
Erros e trabalhos
Emiliano ainda assumiu o erro diante do Nova Iguaçu. “Não é que o time está mal, não. Nós que erramos. O que acontece é que, quando os grande erram, tem outra magnitude. Ramón [e um grande, erramos, mas temos que botar a cara e seguir trabalhando”, afirmou.
O auxiliar-técnico garantiu que o trabalho com Lúcio tem sido bem positivo:
“Com o Lúcio já temos uma grande relação, é um cara que ama muito o Vasco. Temos uma relação direta tanto com ele quanto com o scout. Queremos o melhor para o Vasco, temos linha direta com o Lúcio e estamos muito confiantes, como disse antes.”
Os protestos da torcida
Ao ser questionado sobre os protestos da torcida, Emiliano diz que entende, pois a eliminação não poderia acontecer. O auxiliar ainda assumiu a culpa pelo mau resultado no Campeonato Carioca.
Ao mesmo tempo, ele também garante a união do elenco do Vasco:
“O grupo está muito fechado. Depois do que vivemos no ano passado, ali passamos dificuldade de verdade. Ganhava, ganhava e não saíamos nunca. Parecia que não podíamos perder, não podíamos empatar. Estamos acostumados com essa dificuldade. Em uma semana ser Guardiola e na outra… E o mesmo acontece com o time, o time está preparado com isso.”
O filho de Ramón ainda citou as dificuldades que o grupo entendeu. “A união que vemos aqui dentro é uma das coisas mais bonitas que já vivemos nessa profissão. Vivemos tantas dificuldades que não fomos só nos, mas nossas famílias. O grupo está muito unido”, afirmou.
“Que erremos, que a torcida fique chateada com a gente, mas nós vamos seguir trabalhando e estamos muito unidos. Se temos problemas, resolvemos aqui. Em qualquer família tem isso, somos 30”, garantiu o auxiliar-técnico.
“Com o estafe, somos uns 60, então é normal. Mas tudo se resolve aqui, o Vasco é família. Se sofremos, sofremos juntos. Se disfrutamos, disfrutamos juntos. É assim”, completou Emiliano.