Gabigol e a Libertadores formam uma combinação de enorme sucesso no Flamengo. Juntos, participaram da competição em cinco ocasiões, chegando a três finais e conquistando o título em duas delas. O camisa 10 anotou os quatro gols do clube nas finais.
Com 31 gols, sendo um pelo Santos e os demais pelo Flamengo, Gabigol está a seis gols dos uruguaios Fernando Morena e Pedro Rocha, que dividem a segunda colocação no ranking geral de artilheiros da Libertadores.
Artilharia da Libertadores é a meta
Questionado se alcançar a vice-liderança geral é uma meta alcançável já para a Libertadores de 2024, o ídolo está confiante de que sim, porém ressalta que precisa de mais oportunidades. Na temporada atual, ele foi titular apenas duas vezes.
No ano passado, não iniciou nenhuma partida sob o comando de Tite:
“Acho possível, espero que isso aconteça, sabendo que a gente tem que jogar o maior número de jogos possível para isso acontecer. E também tenho 28 anos (na verdade faz 28 somente em agosto).”
“Então, caso eu fique no Flamengo ou fique no Brasil, isso vai acontecer naturalmente”, garantiu o camisa 10 durante uma entrevista gravada para Content Day, da Conmebol Libertadores.
Na entrevista à Conmebol, Gabigol foi questionado se acredita na possibilidade de alcançar os 23 gols de diferença em relação ao equatoriano Alberto Spencer, líder absoluto com 54 gols marcados e ídolo do Peñarol.
Ele afirmou que sim, pensa no topo, mas mais uma vez condicionou essa meta a uma permanência no futebol brasileiro:
“Claro que é inevitável você mirar isso, tenho mais esse ano de contrato. Não sei como vai ser. Caso eu fique no Brasil, acho que é possível. Tudo é uma questão de adaptação, de poder jogar junto com o time e poder chegar o mais longe possível. Sempre a meta é ser campeão.”
Conquista pela terceira vez
Sobre a tentativa de conquistar o título de artilheiro da Libertadores pela terceira vez – feito alcançado em 2019 e 2021 -, Gabigol insistiu que precisa de mais minutos em campo, mas ressaltou que as metas coletivas estão em primeiro plano para ele.
“Acho que tudo isso vem ao natural, claro que quando se chega perto de metas individuais fica feliz. Mas creio que precisa muito do coletivo, nunca fiz nada sozinho. Espero que o time esteja bem. Para poder fazer gols em finais, a gente tem que chegar lá”, comentou o jogador.
“Para eu ser artilheiro, tenho que jogar o maior número de jogos possível. Acho que uma coisa leva à outra. O importante mesmo é o time estar bem e fazer um bom campeonato”, completou o camisa 10.
Reforços e títulos
Em outro momento, o jogador foi questionado sobre os reforços uruguaios que chegaram ao Flamengo nesta temporada: Matías Viña e De La Cruz.
“São grandes jogadores, estão no melhor time do Brasil com certeza. Muito bom recebê-los aqui. Estão se adaptando superbem e super rápido. Que a gente possa unir essa experiência e essa vontade de ganhar”, falou.
Em outro momento, o jogador apontou que os títulos pelo Flamengo são bem diferentes:
“Sempre falo para eles que eles já ganharam em outros times (De la Cruz pelo River e Viña pelo Palmeiras), mas que ganhar pelo Flamengo é sempre diferente. E é isso que a gente quer que aconteça.”