O lateral Wesley está enfrentando acusações de agressão e ameaça feitas pelo empresário Kaio Mana, que registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira (11).
Diante disso, o Flamengo está acompanhando atentamente o caso, que teria acontecido na noite de domingo (10) em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do ‘ge’, a decisão interna do clube é aguardar antes de tomar qualquer medida disciplinar.
A decisão do Flamengo sobre Wesley
Em situações extracampo, o Flamengo costuma aplicar multas como advertência. Assim sendo, uma nova punição financeira não está descartada. No entanto, a diretoria decidiu aguardar o término da investigação policial.
Enquanto isso, Wesley ainda não emitiu uma declaração oficial e não o fará antes de prestar depoimento. No entanto, o lateral-direito já teve uma conversa com Marcos Braz, vice-presidente de futebol, que ficou responsável por acompanhar tudo e está liderando o caso no clube.
Wesley está se recuperando de uma pequena lesão muscular há aproximadamente 10 dias e ainda não retornou aos treinos com o grupo do Flamengo. Na última segunda-feira, o lateral-direito mais uma vez realizou treinos físicos separados, mas já está em fase de transição.
Quando for reintegrado ao elenco, ele estará à disposição de Tite normalmente, enquanto aguarda um desfecho da investigação.
A acusação contra o lateral
O empresário registrou um Boletim de Ocorrência na 16ª Delegacia, alegando que Wesley desferiu um soco em seu rosto no quiosque. Em seu depoimento, Kaio Mana mencionou que houve uma pequena discussão com o lateral, pois o jogador o acusou de ter tirado uma foto sem autorização, algo que ele nega ter feito.
Com um corte na boca e um hematoma próximo ao olho esquerdo, Kaio submeteu-se a exame de corpo de delito no IML para confirmar o relato.
“Depois do soco eu fiquei um pouco preocupado. Ele me ameaçou. Falou que eu ia pagar caro se fosse jogar na mídia, me ameaçou de morte. Só que não tem como porque ele me agrediu, minha boca está doendo”, contou o empresário.
“Por medo eu não quis fazer o boletim de ocorrência ontem (domingo). Aí hoje liguei para os meus advogados, e eles me aconselharam a vir aqui (delegacia) para proteger a minha imagem e a minha vida”, concluiu ele.
Em uma conversa com a reportagem, o delegado revelou que já solicitou acesso às câmeras de segurança próximas ao local.
Neste momento, Wesley será intimado a depor e apresentar sua versão dos fatos. A investigação tem um prazo de 30 dias para ser concluída.