No último sábado (9), o Fluminense perdeu mais um clássico diante do Flamengo. No jogo de ida da semifinal do Carioca, o Tricolor sofreu uma derrota, por 2 a 0.
Durante a entrevista coletiva após a partida, o técnico Fernando Diniz comentou sobre o histórico de derrotas e projetou o reencontro.
Histórico de derrotas para o Flamengo
No ano anterior, o Fluminense sofreu uma derrota por 2 a 0 para o Flamengo no primeiro jogo da final do Carioca, mas conseguiu reverter a situação ao vencer por 4 a 1 na partida de volta, conquistando o título.
Entretanto, Diniz destaca que o contexto atual é diferente, enfatizando que o que ocorreu em 2023 não deve ser utilizado como referência para a situação atual.
“Não tem nada a ver o que aconteceu no ano passado. A gente tem que melhorar muito com relação ao que aconteceu hoje, ser um time completamente diferente, com outro time de postura”, começou o comandante do Tricolor Carioca.
“Postura parecida da que tivemos no segundo tempo. E, daí, tentar fazer alguma coisa melhor. Não tem nada a ver o que aconteceu no ano passado com esse ano, não tem nada a ver”, completou o técnico.
Jejum em clássicos
Outro ponto comentado pelo treinador é em relação ao jejum nos clássicos:
“É uma marca que incomoda todo mundo, uma marca negativa, a gente está tentando sair dela. Os clássicos que a gente não ganhou a maioria a gente mereceu não ganhar mesmo. A gente tem jogado mal a maioria dos clássicos, por isso não conseguimos vencer. A gente tem que jogar bem, marcar bem para aumentar nossa chance de vencer.”
Projeção para o jogo da volta
Os times voltam a se enfrentar no próximo sábado (16), pelo jogo de volta das semifinais do Campeonato Carioca. O Flamengo tem a vantagem para o confronto. Porém, o Fluminense promete não entregar os pontos na partida.
“Não passa ainda nada pela minha cabeça sobre o jogo do próximo sábado, vamos dar uma olhada. Em relação ao André, ele faz falta pela qualidade que tem. É um dos melhores jogadores do futebol brasileiro não só da posição dele”, destacou Diniz.
“Mesma coisa se o Arias não jogar. Se o Arias não jogar, a tendência é ele fazer falta, como a tendência é o André fazer falta. A partida muito abaixo que a gente fez hoje não tem só a ver com o André”, comentou o treinador.
“Pode ter um pouco a ver com o André, mas em muito mais a ver com aquilo que a gente produziu coletivamente e o que a gente deixou de produzir. Eu sou o maior responsável por isso”, completou ele.
Mudanças no confronto
Por fim, o treinador destacou o motivo para ter realizado mudanças no time para a segunda etapa da partida:
“É difícil falar o que aconteceu no intervalo, a gente fez de tudo para voltar a ser o melhor Fluminense que a gente pode ser, que não era o que jogou o primeiro tempo. Não adianta vender essa coisa fácil para a torcida que é porque jogou Renato Augusto e Ganso, porque não é isso. Escutei até recentemente que o André não pode ir para zaga porque ele é volante, sendo que no ano passado a gente ganhou um monte de jogo com o André na zaga.”
“A gente sabia o que estava ocorrendo, a gente não jogou mal por conta de jogar Renato Augusto e Ganso. A gente poderia ter marcado mal com os dois, ok. Mas agente deveria ter jogado muito melhor, porque são dois caras de extrema qualidade”, disse.
“A postura do time como um todo que foi muito abaixo no primeiro tempo. E o Flamengo, por outro lado, jogou muito bem, soube pressionar, ter transição rápida, time está bem treinado. Vitória foi mais do que justa. Temos que colocar a cabeça no lugar e corrigir muita coisa”, completou.