Payet já deixou claro que está adorando a sua passagem pelo futebol brasileiro. Após a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, o camisa 10 do Vasco destacou o momento vivido dentro do clube.
Em entrevista para o jornal francês L’Équipe, o francês comentou sobre o seu antigo clube, o Olympique de Marselha, onde é ídolo, assim como a sua atuação contra a Portuguesa, no último domingo (3), por 4 a 0.
Atuação contra a Portuguesa
Questionado sobre o seu desempenho na partida contra a Portuguesa, onde anotou um gol logo no início da partida, Payet destacou que é um de seus melhores jogos, pois participou dos quatro tentos do Vasco no duelo:
“Em termos estatísticos, sim, porque participei de todos os quatro gols. Estou feliz por estar jogando um futebol cada vez mais decisivo. A torcida me deu tanto quando cheguei que eu queria retribuir esse carinho. Fiquei frustrado por não poder fazer isso. Agora, finalmente, posso lhes dar felicidade por meio de vitórias.”
Além disso, o atacante destacou que, atualmente, joga com o colarinho levantado em homenagem para Cantona. “Eu jogo como o Cantona (risos). Ao levantar o colarinho, quis homenageá-lo. Ele abriu o caminho. Ele abriu o caminho”, disse o francês.
“Ele é uma lenda incontestável em Manchester e não é à toa que é chamado de The King. Além disso, ele é de Marselha. Adoro sua personalidade. Ele diz o que pensa, com suas próprias palavras”, completou o atacante do Vasco.
Olympique de Marseille e Olímpiadas
Payet também destacou que assiste aos jogos do Olympique e age como um torcedor normal do clube francês:
“Assistindo a todos os jogos! Talvez eu tenha perdido dois ou três. Se não estou jogando, estou na frente da minha TV, como um torcedor normal. Assisto a tudo, mas dei um passo atrás. Não sou muito objetivo quando se trata de analisar ou comentar a temporada e os jogos dos meus amigos. Eu estava no vestiário deles há apenas seis meses. Ainda há um longo caminho a percorrer.”
Sobre as Olímpiadas, o francês disse que está à disposição da sua seleção, apesar de haver apenas três lugares entre os convocados. “Sei como é jogar uma Eurocopa em meu país e foi extraordinário. Mas não sei como é jogar nas Olimpíadas”, disse ele.
“Como francês, eu adoraria ter uma experiência como essa. Eu adoraria. Estou à disposição da equipe francesa, seja ela quem for. Vamos ver. Há um técnico (Thierry Henry) que fará suas escolhas, então estou bem com isso”, completou Payet.
Sobre a carreira, ele contou que já pensou em encerrá-la antes:
“Sim, porque eu não conseguia ver para onde poderia ir. Na Ligue 1? Eu não poderia ir para lá! Eu não queria ir para um clube sem pressão ou ambição. Eu queria um clube quente onde as pessoas me odiariam se eu não fosse bom. Então, para mim, era isso. Eu me vi parando.”