Em entrevista para o jornal francês L’Équipe, Dimitri Payet abriu o jogo sobre a sua adaptação no futebol brasileiro. Referência no Vasco, o jogador comentou sobre o que acha do Campeonato Brasileiro e do estilo de jogo.
O atacante também aproveitou para comentar sobre as suas atuações no Campeonato Carioca, algumas surpresas que já teve desde a sua chegada ao Vasco e muito mais.
Surpresa com o nível do futebol brasileiro
O atleta expressou sua surpresa em relação ao nível do futebol brasileiro, caracterizando-o como “livre e autêntico”. Payet afirmou que esse estilo de jogo “das ruas” se alinha com sua abordagem futebolística e destacou que, no Vasco, ocasionalmente precisa modular o ritmo dos colegas de equipe.
“Fiquei agradavelmente surpreso com o nível do jogo. É futebol total. Às vezes, até demais. Tenho de diminuir o ritmo dos meus jogadores porque eles sempre querem atacar. Mas gosto do estilo deles, do controle de bola, da maneira como provocam e driblam”, destacou ele.
Payet citou de onde tirou esse conhecimento mais autêntico. “Isso vem das ruas. É um futebol autêntico, livre, menos quadrado. Isso combina comigo (sorri)”, contou o atacante francês.
A luta contra o rebaixamento
Após a emocionante permanência assegurada na última rodada do Brasileirão, evitando o rebaixamento, Payet mantém uma postura cautelosa em relação à nova temporada do Vasco.
Inclusive, o jogador francês enfatizou que o objetivo principal é consolidar a presença na primeira divisão e, a partir disso, almejar uma vaga na Libertadores:
“Precisamos manter os pés no chão. Nosso primeiro objetivo é permanecer no campeonato e, se tudo der certo, tentaremos nos classificar para a Libertadores Seria uma viagem e tanto ir jogar na Argentina, no Chile, na Bolívia”.
A sua escolha pelo Vasco e futuro
Além disso, Payet comentou sobre como surgiu a proposta do Vasco e como tomou a sua decisão de mudar de ares, indo para o futebol brasileiro. “Tivemos longas conversas com meus assessores e minha esposa. Felizmente, eles estavam lá para me motivar…”, contou.
O jogador francês ainda destacou que recebeu mais sondagens antes de acertar com o Vasco “Havia também o Olympiakos, mas optamos pelo Brasil. Optamos por eu vir sozinho”, comentou ele.
O atacante revelou que sua esposa não veio com ele para o Brasileiro. “Deixei minha esposa cuidar dos quatro filhos pequenos, da escola, do futebol, dos torneios… Estou aqui graças a ela. Assinei contrato até junho de 2025“, finalizou o francês.