A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou, nesta segunda-feira (4)m a súmula do empate por 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras. Os dois times se enfrentaram no último domingo (3) no Morumbis, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.
A partida foi marcada por diversas polêmicas em relação à arbitragem. Jogadores do São Paulo reclamaram de um suposto pênalti não marcado para o Tricolor, além do pênalti marcado para o Palmeiras, que resultou no gol de empate.
Árbitro relata xingamentos em súmula
O documento de Matheus Delgado Candançan veio carregado de denúncias contra dirigentes e atletas tricolores. De acordo com o árbitro, eles teriam proferido ofensas contra a equipe de arbitragem no túnel de acesso aos vestiários.
Entre os dirigentes citados, estão: Julio Casares (presidente), Carlos Belmonte (diretor de futebol) e Fernando Bracalle Ambrogi (conselheiro). Enquanto isso, Rafinha e Wellington Rato foram os jogadores mencionados pelo árbitro.
Confira o que ele relatou na súmula do clássico:
“Informo que, ao final da partida, a equipe de arbitragem foi interceptada no túnel que dá acesso aos vestiários dos árbitros por diversos dirigentes e atletas (não relacionados) do São Paulo FC.
Foram proferidas as seguintes palavras pelos dirigentes Fernando Bracalle Ambrogi, Carlos Belmonte Sobrinho e Julio César Casares: ‘Safados. Que pênalti foi esse? Sem vergonhas. Filhos da puta. Vão tomar no cu. Você não vai ficar em paz. Desgraçados. O Abel apitou o jogo hoje’.
Foram identificados também os atletas não relacionados para a partida Sr. Márcio Rafael Ferreira de Souza [Rafinha] proferindo as seguintes palavras contra a equipe de arbitragem: ‘Vai tomar no cu. Como tá um pênalti desses? Safado. Você nunca mais vai apitar aqui’; e o Sr. Wellington Soares da Silva [Wellington Rato] proferindo as seguintes palavras contra a equipe de arbitragem: ‘Safado. Vai tomar no cu. Filho da puta’.
Informo ainda que foi necessária a intervenção do policiamento local com escudos para retirada das pessoas acima mencionadas.”
Agora, a súmula deve ser analisada pela procuradoria do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) para verificar se as ocorrências relatadas serão objeto de denúncia.
Com isso, os dirigentes e atletas mencionados correm o risco de enfrentar um julgamento, podendo ser penalizados com multas e até mesmo suspensões, caso as denúncias sejam aceitas pela procuradoria do TJD-SP.