Em entrevista ao ge, Fábio Carille comentou sobre o momento que vive no Santos. O treinador, responsável por conduzir a equipe ao longo da Série B, destacou a relação que tem com os jogadores e teceu diversos elogios ao grupo montado.
Carille elogia grupo do Santos
Questionado sobre o elenco que foi montado pelo Santos, o técnico destacou o momento que o time vive e os nomes que chegaram. “Muito boa. Hoje está muito fácil para termos informação de todo mundo. Quando surgiram os nomes, cheguei aqui no dia 19 de dezembro e comecei a conversar. O Pituca e o João Schmidt, por exemplo, quando fomos atrás de informações, elas eram ótimas”, destacou.
“É um grupo experiente e com fome. Os jogadores sabem para onde vieram, sabem o que querem, sabem o peso da camisa, sabem onde estamos, sabemos da nossa realidade. Já estamos muito fortes no Campeonato Paulista e na Série B chegaremos ainda mais fortes”, completou o técnico.
A montagem do elenco
O treinador também comentou sobre o seu papel e o papel de Alexandre Gallo na formulação do elenco. “Quando eu chego ao Santos havia muitos nomes na mesa e poucos jogadores contratados. O clube esperava a chegada do treinador para decidir em conjunto”, disse ele.
“Alguns dos nomes que foram contratados não estavam, como é o caso do João Schmidt, que eu sabia que o contrato dele estava terminando lá (no Japão). Quando eu trouxe o nome dele para dentro do Santos, descobri que o Gallo já o havia convocado para a seleção brasileira (olímpica). Isso facilitou bastante”, pontuou Carille.
“Para a sequência, para a temporada, acho que acertamos muito na montagem do elenco. Agora está muito fácil para arrumarmos onde temos que arrumar, talvez três ou quatro contratações”, completou o treinador.
Diego Pituca e João Schmidt
O treinador foi questionado sobre os elogios que teceu a Diego Pituca e João Schmidt. Sobre os 14 reforços que chegaram ao Santos, Carille respondeu quais mais lhe chamaram atenção pelo o que vêm entregando com o clube.
“Acho que são esses dois. Alguns jogadores ainda estão oscilando por conta do pouco tempo de trabalho e calendário corrido. Trabalho muito com reuniões, vídeos e campo, só que o principal para um atleta é o campo, trazer para o espaço real de jogo”, explicou.
“Até agora, não consegui muito isso. Em 28 dias foram nove jogos, a partir de agora vamos ter mais tempo e a minha responsabilidade aumenta De forma geral, estou muito contente com todos”, afirmou Fábio Carille.
“O Hayner vem fazendo jogos desse tamanho, um clássico com o Corinthians. Precisei dele da lateral esquerda, ele não treinou nessa posição, e ele abraçou. Estou muito satisfeito”, reforçou o treinador do Santos.
“Há jogadores mais experientes que pegam as orientações muito rápido, mas há jogadores que precisam de mais tempo. A análise ficará melhor depois desse próximo mês, que é quando teremos tempo para trabalhar e espero que todos entendam”, disse ele.
Sobre Hayner, o técnico deu detalhes sobre a contratação do jogador. “O nome dele já estava no Santos quando cheguei ao clube. Busquei informações dos clubes por onde ele passou no profissional, sobre o que ele poderia fazer podendo jogar como ponta à frente do lateral. Com essas informações, aprovei a contratação e o Gallo a concluiu”, revelou.