No último domingo (25), o Corinthians sofreu mais uma derrota no Campeonato Paulista. O time levou 1 a 0 da Ponte Preta, o que aumentou as suas chances de já ser ‘eliminado’ no estadual.
O Corinthians ainda tem mais dois jogos a disputar na primeira fase do torneio estadual: contra o Santo André, em casa, no dia 2, e o Água Santa, fora de casa, no dia 10.
António Oliveira destaca momento
Após dar sua opinião sobre o momento que estão vivendo no time, o técnico António Oliveira apontou que o clima é de otimismo no clube. No entanto, o português pontuou que a equipe ainda precisa ajustes para crescer individualmente e coletivamente.
“Aqui não vamos desistir, vamos continuar a trabalhar, precisamos crescer muito coletivamente e individualmente. Foram poucos treinos, porque a recuperação é importante, mas o rendimento me deixa satisfeito e com uma confiança enorme no futuro”, disse o português.
A fase de Garro
O treinador também foi questionado sobre o momento vivido por Rodrigo Garro, um dos reforços do Corinthians para a temporada. O português comentou que o meia argentino sempre segue os seus pedidos.
“O posicionamento do Garro é de acordo com as dinâmicas ofensivas da nossa equipe. Portanto comporta-se como peço. Se achou que o Garro estava muito longe, foi porque eu pedi…”, afirmou o técnico, que completou:
“Nessa perspectiva nós jogamos em um jogo posicional muito forte e cada um ocupa seu espaço. E quando os abandona, alguém os vai ocupar. Portanto, é preciso olhar e perceber as dinâmicas que se criam e o que o jogo e a equipe está a pedir. Isso é mais desafiador para quem está de fora porque não percebe aquilo que nós trabalhamos.”
Folha milionária e produtividade
Outro ponto abordado por António Oliveira foi a falta de produtividade do time, que conta com uma folha salarial milionária. De acordo com o treinador, o desempenho é relativo, pois a equipe vem fazendo de tudo para alcançar mais vitórias.
“Acho que costumam dizer que os orçamentos não ganham jogos. Portanto, porque se não nem precisávamos vir aqui ao campo enfrentar a Ponte Preta. Temos que ter muito respeito”, afirmou o treinador português.
“Houve muito volume da nossa parte, mas a sequência de jogos pesou um pouco. Mas de qualquer forma não foi isso que acaba por ser determinante. A equipe criou, teve ocasiões suficientes para ter outro placar, hoje não era nosso dia”, completou.
Descanso e trabalho
Por fim, António Oliveira comentou sobre o tempo de descanso dos jogadores antes do próximo compromisso do Corinthians. “Evidente que primeiro vai dar para recuperar os jogadores, sobre o ponto de vista físico, porque a sequência tem sido forte e nós queríamos estar dentro de todas as competições e felizmente ainda estamos”, disse.
“Sabemos da dificuldade que é mantermos no Paulista, mas não vamos em nenhum momento desistir. Depois, com mais dias de trabalho, dará para trabalhar com mais tempo, mais detalhe, dentro das situações de fase ofensiva e defensiva. Temos tido mais situações coletivas, vamos tentar trabalhar sobre situações inter-setoriais e setoriais para trabalhar cada momento do jogo”, analisou ele, que completou:
“O que queremos também e, independentemente de haver uma sequência de jogos, essas sequências também nos dão rotinas. Isso é fundamental para aquilo que é o resto da temporada, porque o caminho é longo. É percebemos o que queremos e estamos a fazer, e o que eles tem feito até agora têm sido fantástico e estão de parabéns.”