Fábio Carille vem tendo um ótimo começo no Santos. O treinador destacou a ótima campanha que o time está fazendo no Campeonato Paulista, conseguindo a classificação para as quartas de final do Campeonato Paulista com cinco rodadas de antecedência.
Porém, o desafio será longo para o time da Baixada Santista. Afinal, pela primeira vez na história, o Peixe disputará a Série B do Campeonato Paulista.
Rebaixamento à Série B
Em entrevista ao ge, Carille comentou sobre o rebaixamento do Santos. O técnico destacou que não imaginava que o time iria cair de divisão. “Não achei que fosse cair porque achava o time de 2023 melhor em relação ao time de 2021”, destacou ele.
“Ano passado tinha Marcos Leonardo, Soteldo, Jean Lucas… Achava que seria mais fácil do que em 2021. Infelizmente, aconteceu. Fiquei muito triste no Japão vendo de longe. No último jogo eu já estava no Brasil. Ver o Marcelo Fernandes ali, grande amigo meu, torcedor do time, da cidade, tudo isso me deixou muito chateado”, revelou o treinador.
Procura por novos treinadores
Antes de acertar com Carille, o Santos chegou a ficar perto de assinar com Thiago Carpini, na época do Juventude – hoje ele está no São Paulo. O acordo ficou muito perto de ser assinado, mas houve um recuo, e o Peixe fechou com Fábio.
O treinador afirmou que não ficou chateado com a situação, pois o clube já conversava com Carille. “Não fiquei chateado porque o Carpini está crescendo demais. Claro que tinha uma chama de poder voltar, mas falei: ‘Pô, não vai ser agora'”, comentou ele.
Carille disse que esperava ter assinado com o Santos em outra ocasião:
“Mas, falando sobre isso, cheguei a fazer as malas antes do jogo contra o Bahia, no meio da temporada (junho de 2023). Também teve uma sondagem. Último jogo do Aguirre também teve contato. Ali, opa, se viesse a proposta eu voltaria. Era um namoro antigo. O Gallo aqui, outras pessoas por trás. Antes do Paulo Turra, também houve uma sondagem. Menor. Depois, Aguirre, mais forte. Não passou de sondagem.”
Além disso, o técnico destacou que houveram sondagens para assinar com outros clubes. “Para poucos lugares eu sairia do Japão para voltar. Sempre tive clubes ligando para meu agente, desde a época da Arábia Saudita. O Santos é algo que eu não deixaria passar”, disse.
Legado no Corinthians
O treinador teve um ótimo desempenho no Corinthians, tendo a sua imagem marcada pela época em que comandou o time. “É o sonho de todo técnico estar em equipes de ponta. Nunca fui polêmico, talvez um pouco inexperiente com a imprensa por ser sincero demais. Mas prefiro assim, ser sincero e verdadeiro”, pontuou o comandante.
“Quem não me conhece não sabe quando estou falando sério ou brincando. Muitas vezes levei para entrevista coisas que falaria a amigos e depois a coisa virou (de uma forma negativa). Foi aprendizado”, seguiu o comandante do Santos.
“É sonho de todo técnico trabalhar em Santos, Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Flamengo, Botafogo, Vasco, Fluminense, Grêmio, Inter, Atlético-MG e Cruzeiro. Vendo Fortaleza, Bahia, clubes do Nordeste crescendo. Nunca fui polêmico ou de fazer graça com outras equipes”, completou ele.