No domingo (25), o Corinthians complicou a sua situação no Campeonato Paulista. O time foi derrotado pela Ponte Preta, por 1 a 0, ficando na lanterna no Grupo C. Durante a entrevista coletiva, o treinador António Oliveira destacou o momento vivido pelo clube.
Entre os assuntos comentados pelo português, ele falou sobre a importância do goleiro Carlos Miguel para a equipe, além de destacar como tem trabalhado a parte psicológica dos jogadores.
Carlos Miguel e seu saldo
Questionado sobre o desempenho do goleiro Carlos Miguel, o treinador foi discreto. De acordo com ele, é cedo para comentar sobre o momento vivido pelo jogador. “Para mim são todos importantes e depois, de acordo com aquilo que é a semana de trabalho, as semanas serão feitas”, disse ele.
“Ainda estamos tão longe do próximo jogo que acho que ainda é prematuro estarmos a falar dessa situação. O importante é que eu confio em todos do plantel e, nesse caso, estamos a falar na posição específica do goleiro. Confio em todos, sem exceção”, apontou.
O psicológico dos jogadores
Questionado sobre o fator psicológico dos jogadores, o treinador disse que o importante é o elenco do Corinthians entender que estão com a consciência tranquila de que fizeram e entregaram tudo em campo.
“Independentemente de nós criarmos esse volume, os jogadores acabam por tentar criar e retratar o que pedimos e trabalhamos dentro daquilo que é o pressuposto dentro do nosso jogar que lhes propusemos”, destacou o treinador.
“Se as coisas não acontecessem, se acabássemos com cinco finalizações, três, ou com uma posse de bola idêntica, aí sim me preocupava”, afirmou António Oliveira.
“É evidente que para ter sucesso e ficarmos mais felizes o gol é o êxtase do jogo. Portanto, é o objetivo, mas acabamos por retirar do adversário aquilo que era forte, principalmente a transição. Fomos muito equilibrados e em nenhum momento praticamente nós jogamos no meio de campo. O outro não existiu”, seguiu o português.
Para o treinador, esses momentos do Corinthians foram importantes:
“E isso também deve-se muito ao comportamento da equipe no momento que ela entra em zona de criação nós estarmos equilibrados e retirarmos a possibilidade do adversário poder transitar porque sabíamos que eram duas possibilidades: transição ofensiva ou bola parada.”
Análise do jogo contra a Ponte Preta
O treinador também comentou sobre o gol da Ponte Preta e o quanto isso impactou no momento vivido pelo Corinthians. “Acabamos por numa situação sermos surpreendidos e o gol ser precedido de uma não falta, mas em nenhum momento vou me escudar no árbitro”, disse.
António Oliveira ainda aproveitou para criticar o comportamento do árbitro ao longo da partida:
“Esse tipo de árbitro é o tipo de árbitro que não gosta do jogo, porque deixa apitar muito, muitas paradas, porque é preferível para ele o jogo estar parado. Porque se estiver a andar, vai ter que decidir, e como decide mal, prefere fazer dessa forma. Só estou a dar um perfil do árbitro que nós tivemos e já me apitou até na Série A, mas é preciso que…. o gol é precedido de uma não falta. É preciso ficar bem claro.”
Por outro lado, o treinador disse que está satisfeito com a produção dos jogadores do Corinthians. “Eles estão sendo fantásticos. Estamos tristes, muito tristes, de não ter tido o resultado que nos possibilitava, porque foram eles os responsáveis por dar uma nova alma e uma possibilidade que estava quase remota e morta para toda a gente, portanto foram eles que alimentaram as pessoas”, disse.
“Estou muito feliz por eles. Estamos tristes, frustrados pelo resultado, um clube como o Corinthians tem que ganhar constantemente, há uma coisa que eles fizeram e que retrata muito que é corintiano, deram tudo, entregaram de corpo e alma e estão de parabéns. Isso nos dá confiança para o futuro. E não em um momento vai nos retirar a possibilidade ou nos colocar lá em baixo, dá cada vez mais razões para acreditar”, completou.