Um mês depois do anúncio oficial, o Flamengo apresentou oficialmente Matías Viña. O jogador conversou com a imprensa, falou sobre a sua chegada ao clube rubro-negro e destacou a sua ansiedade para começar a atuar pelo time.
Após ter sido liberado na semana passada para acompanhar o nascimento de sua filha Faustina na Itália, Viña retornou ao Brasil e está previsto para estar à disposição no jogo desta terça-feira (20) contra o Boavista, no Maracanã, válido pela nona rodada do Campeonato Carioca.
Concorrência no Flamengo
O jogador não atua desde o dia 11 de dezembro. No Flamengo, ele ainda enfrentará a disputa pela posição com Ayrton Lucas, que chegou ao clube em 2022. “Acho o Ayrton muito bom jogador, via quando estava na Roma e ia para a seleção, assistia aos jogos com o Giorgian também”, destacou ele.
“É um cara forte, que ataca muito. De mim, só tenho que demonstrar no campo, ver o que posso fazer. Não gosto de falar de coisas boas e ruins minhas. Só eu conheço. No jogo, podem ver tudo”, comentou Viña. O jogador vestirá a camisa 17, cedido pelo goleiro Rossi.
Matías Viña é regularmente convocado para a seleção do Uruguai e é provável que desfalque o Flamengo durante a Copa América. Atualmente, a previsão é de que nove jogos do Brasileirão sejam disputados durante esse período.
Passagem pelo futebol europeu
O jogador iniciou sua carreira no Nacional, do Uruguai, e depois defendeu o Palmeiras no Brasil. Logo depois, o lateral foi adquirido pela Roma, da Itália, passando por experiências no Bournemouth, da Inglaterra, e no Sassuolo, também da Itália.
Sobre seu aprendizado na Europa, o uruguaio comentou sobre a sua passagem pela Europa:
“Foram dois anos e meio lá (na Itália). Seis meses na Inglaterra, onde tinha mais liberdade. Na Itália, aprendi muito taticamente, todo treino trabalham isso, melhorei muito nesse aspecto. Não trabalham muito isso no Uruguai nem aqui no Brasil o tema tático.”
Polêmica com o Palmeiras
Após a sua saída do Palmeiras, o lateral havia dito que não vestiria outra camisa e só voltaria ao Brasil se fosse para atuar no clube paulista. Porém, ele acabou mudando de ideia e assinando com o Flamengo.
Questionado sobre o assunto, o lateral explicou o seu posicionamento:
“Não mudou nada. A pergunta que fizeram já se respondia sozinha. Respondi o que queriam escutar (sobre voltar ao Brasil apenas para defender o Palmeiras). Não gosto de brigar com imprensa, respondo tudo, fico tranquilo, o que eu fiz foi o melhor para mim e minha família, que é estar aqui no Flamengo.”
Más condições nos gramados
Por fim, o lateral foi questionado sobre a situação dos gramados do futebol brasileiro. O jogador destacou que não sabe a situação e frisou a importância dos campos estarem aptos para os jogos.
“Acho que o gramado tem que estar apto para jogar, não joguei ainda, não sei como está, sei que companheiros estão brigando por um gramado melhor. Estava na Roma, estádio que se divide com a Lazio, com muitos jogos no mês e gramado muito ruim também. Não é só no Brasil. Na Premier League que joguei e só tem gramado bom”, disse ele.