O Fortaleza encerrou a primeira fase do Campeonato Cearense na liderança do Grupo A, somando 11 pontos. O time agora se prepara para entrar em campo no meio da semana pela Copa do Nordeste.
Entre os assuntos mais discutidos pelos torcedores estão possíveis reforços para a equipe e a possibilidade de “perda” de alguns jogadores que estavam em negociação com o clube.
Marcelo Paz solta o verbo
O CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, comentou sobre os casos de Bruno Gomes e Felipinho. Os dois jogadores estavam perto de assinar com o Tricolor, mas acabaram sendo anunciados por outros clubes.
Paz foi forte em sua fala. “A gente está vivendo um mercado no futebol brasileiro prostituído. Um mercado em que a palavra não vale mais para algumas pessoas e isso a gente tem visto em algumas das operações que a gente tentou no Fortaleza”, disse ele.
Ao mesmo tempo, o CEO destacou que é importante valorizar os jogadores que quiseram e assinaram com o Fortaleza, independente de outras sondagens no mercado:
“É muito importante estar aqui quem quer estar aqui. Tenho que valorizar o Kuscevic que quis vir, o Luquinhas que quis vir, o Moisés que voltou ganhando menos. O Cardona, que era capitão do Defensa Y Justicia, e quis vir para cá, sabendo que ia brigar com o Titi. Então a gente tem que valorizar as pessoas que estão aqui e querem vestir nossa camisa.”
Jogadores desistem do Fortaleza
O Internacional concretizou a aquisição de Bruno Gomes junto ao Coritiba. O meio-campista era alvo de interesse do Fortaleza, porém, expressou o desejo de jogar pelo time gaúcho.
O desejo do jogador impediu a conclusão da negociação entre o Coxa e o Tricolor. Após alguns dias de indefinição, Bruno Gomes assinou um contrato válido por quatro temporadas, até dezembro de 2027, com o clube gaúcho.
Felipinho, por sua vez, deixou a Ponte Preta e se transferiu para o Athletico-PR. Apesar do interesse do América-MG e do Fortaleza, o volante escolheu integrar o projeto do time paranaense.
Marcelo Paz revelou que a negociação estava bem avançada com os dois volantes. “Bruno Gomes e Felipinho estavam apalavrados com o Fortaleza. Discutiram salário, contrato, comissão, tudo, através dos empresários”, contou ele.
“Deram a palavra. Aqui (no Fortaleza), a palavra é honrada. ‘Ah, o Fortaleza foi enganado?’. Foi enganado. Mas eu prefiro ser o enganado que o enganador. Os jogadores deram a palavra e depois mudaram o destino”, completou o CEO da SAF.
“Deram a palavra e não quiseram o Fortaleza porque apareceu algo melhor. Aí, gente, com todo respeito, eu não vou tomar medidas irresponsáveis. Irresponsabilidade quebra clube de futebol”, finalizou o executivo do Fortaleza.