Em entrevista ao portal ‘ge’, o centroavante Germán Cano deixou claro o seu foco para a temporada do Fluminense. Destaque do clube carioca, o jogador comentou sobre sua preparação e confiança para o ano.
Na última temporada, o argentino levantou a taça do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores da América. Além disso, foi considerado como o Rei da América, por conta de toda a sua campanha na competição continental.
Foco psicológico para a Libertadores
Durante a conversa, o argentino destacou que o time estava comprometido para chegar na grande final da Libertadores. O centroavante também revelou o importante papel de Fernando Diniz para a conquista.
“O time se comprometeu a poder chegar nesse 4 de novembro. Todos os dias para nós era 4 de novembro. Fernando (Diniz) começou a estar mais confiante para mudar essa mentalidade”, destacou o centroavante.
De acordo com ele, o time foi se preparando com o passar do tempo e de acordo com os avanços na Libertadores. “A cada partida entendemos que estávamos prontos para grandes coisas”, afirmou o centroavante do Fluminense.
Confiança e tranquilidade
Para garantir mais confiança, Germán Cano contou que optou pelo golfe, o que ajudou a transformar-se em uma pessoa mais calma. De acordo com o jogador do Fluminense, ele foi se adaptando com o passar do tempo.
“Obviamente que o tempo traz experiência. Quando tinha 20, 22 anos, era mais agitado. O golfe me ajudou. Trato tudo com mais tranquilidade. À medida que você vai pegando mais confiança e experiência, vai ganhando mais coisas”, contou ele.
O centroavante também pontuou a sua calmaria na final contra o Boca Juniors:
“Mesmo na final contra o Boca Juniors, estava muito tranquilo. Estava desfrutando porque não se sabe quando podemos disputar outra final de novo. Graças a Deus conseguimos essa taça que buscamos durante muito tempo.”
Previsão e idolatria
O jogador ainda relembrou um episódio após o jogo entre o Fluminense e o Olímpia, em partida válida pela Libertadores “Foi uma coisa muito particular por tudo que aconteceu. Recebemos várias coisas no ônibus. Depois, ficamos muito pouco dentro do campo antes do jogo”, contou ele.
“Fiquei no banco de reservas, chegaram pessoas do estafe e o Mário. Estava olhando para a torcida do Olimpia e começaram a cantar que o Fluminense não tinha Copa”, relembrou o centroavante.
“Me deu um momento de raiva por tudo que acontecia nesse momento. Mário também, porque é torcedor do Fluminense. Quando fomos entrar no vestiário, disse para ele ficar tranquilo porque iríamos ter a taça”, comentou.
Em pouco tempo, Germán Cano tornou-se um dos grandes ídolos do Fluminense. De acordo com o jogador, ele não esperava isso:
“Não sabia que tudo ia acontecer muito rápido. Mas as coisas vão acontecendo sozinhas. Neste pouco tempo, eu também fiquei surpreso com tudo que aconteceu. Sempre me entreguei pelo time. Sempre me entreguei para fazer o meu melhor.”
Por fim, o argentino destacou que não colocará uma meta para gols. “Vamos jogo a jogo. Não quero pôr uma meta de quantos gols vamos chegar. Vamos deixar que tudo aconteça sozinho”, concluiu o jogador.