Éderson aprendeu a ser paciente e a aguardar o seu momento. O volante, que há quatro anos não enxergava perspectivas no Corinthians, agora afirma estar vivendo a melhor fase de sua carreira.
Atualmente, ele faz parte de um dos times mais admirados na Itália: a Atalanta. Aos 24 anos, Éderson reflete sobre seu percurso e percebe que é possível sonhar mais alto.
Éderson fala sobre carreira na Atalanta
Em uma entrevista ao ge, Éderson compartilhou como se reinventou no futebol italiano, especialmente sob a influência de Gian Piero Gasperini. A Atalanta, equipe à qual o volante pertence, ostenta 11 vitórias nos últimos 13 jogos, incluindo uma sequência impressionante de seis triunfos consecutivos.
Além disso, a equipe de Éderson está nas semifinais da Copa da Itália e ocupa a quarta posição na Serie A. Por isso, o clube italiano tem chamado atenção por conta do grande retrospecto nos últimos jogos.
O volante brasileiro Éderson é um símbolo do crescimento da equipe. Com seis gols na temporada, alcançando sua melhor marca na carreira, sua boa fase ofensiva é apenas uma parte de sua evolução.
Essa transformação é fruto da paciência e resiliência que demonstrou ao enfrentar questionamentos, especialmente durante sua passagem pelo Corinthians.
“Você tem que ter uma boa cabeça, saber as suas limitações, saber as suas qualidades e conseguir demonstrá-las. Mas não para quem te critica. Para você mesmo”, comentou o volante sobre o desempenho na temporada.
Éderson não esconde a frustração por ter tido pouco espaço no Timão. Mas, ao mesmo tempo, fala com carinho da chance recebida no Fortaleza e a gratidão de ter trabalhado com Juan Pablo Vojvoda. Com o argentino, o volante ganhou confiança.
Chance no Fortaleza e espaço no Corinthians
Éderson não esconde a frustração por ter tido pouco espaço no Corinthians. No entanto, ao mesmo tempo, expressa com carinho a oportunidade que recebeu no Fortaleza e a gratidão por ter trabalhado com Juan Pablo Vojvoda.
Com o treinador argentino, o volante ganhou confiança e teve uma melhora significativa em seu desempenho. Pouco tempo depois, Éderson chamou a atenção ao integrar um modesto time que lutava contra o rebaixamento na Itália, a Salernitana.
Em sua segunda temporada na Atalanta, tanto ele quanto o clube estão consolidados no G-4 e na disputa por uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Agora, o brasileiro expressa sem hesitação: ele se vê na briga por um lugar na Seleção Brasileira:
“Tenho números ofensivamente e defensivamente. Podem falar assim: ‘Ah, ele é um volante que só defende, ou ele é um volante que só ataca’. Não. Eu faço a minha função que é de volante. Defendo. Quando eu posso atacar, eu vou. Quando não, ajudo defensivamente. Estou vivendo um bom momento e com certeza penso na seleção. Eu trabalho tranquilo. Quero muito estar ali.”