Quase um mês após o anúncio oficial, o Flamengo realizou a apresentação de Matías Viña nesta segunda-feira (19). O montante da transação com a Roma, da Itália, foi de oito milhões de euros (R$ 42,7 milhões).
Ainda há a inclusão da possibilidade de bônus em caso de conquista do Brasileiro ou da Libertadores, sendo 500 mil euros para cada título. Viña se une ao compatriota De La Cruz, ex-River Plate, como os únicos reforços contratados para a temporada atual.
Viña é apresentado pelo Flamengo
Durante a coletiva de imprensa, o lateral revelou que tomou a sua decisão após uma conversa com Giorgian de Arrascaeta, um dos principais nomes do elenco do Flamengo:
“Desde o primeiro momento que falaram para vir ao Flamengo, já vinha falando antes com Giorgian (de Arrascaeta) e falei que queria vir. Feliz de estar aqui – afirmou Viña, em suas primeiras palavras durante a apresentação, para depois explicar o motivo de trocar a Europa, mesmo sendo titular, pelo Flamengo.”
Quando questionado sobre sua decisão de deixar a Europa, mesmo desfrutando de uma sequência de jogos e ocupando a posição de titular absoluto no Sassuolo, Viña destacou a ambição como o fator preponderante.
“Estava jogando lá, mas tem uma coisa que é muito importante. Vim aqui para ganhar, gosto de ganhar, de competir, e nessa equipe (Sassuolo) não tinha como. Essa é a maior motivação. Não jogava muitas competições, só a Serie A, uma vez por semana, a competência que o futebol brasileiro tem é muito acima”, destacou Viña.
Ansioso pela estreia
Matías Viña, com 26 anos, teve sua regularização concluída no início deste mês e já participou de algumas atividades durante a pré-temporada nos Estados Unidos. No entanto, encontrava-se em fase final de recuperação de uma lesão no joelho que aconteceu em dezembro.
Embora tenha sido inicialmente relacionado para o jogo contra o Volta Redonda, sua participação foi cancelada por conta de questões burocráticas.
Viña sempre expressou grande admiração pelas manifestações da torcida do Flamengo desde a Copa América, quando esteve ao lado de Arrascaeta em viagens com a seleção do Uruguai pelo Brasil. Naquela ocasião, ele pôde vivenciar de perto a intensidade da paixão dos torcedores.
A recepção calorosa em sua chegada aos Estados Unidos e as experiências nos jogos realizados no Maracanã no início desta temporada confirmaram as expectativas do jogador em relação à grandeza e entusiasmo da torcida rubro-negra.
“Estou muito ansioso. Quando estava na Roma, tinha muita gente no estádio também, mas no Sassuolo não tinha. A torcida foi uma motivação também. Esse momento fora do Brasil foi uma loucura. Tão longe e tanta gente em um treino. Isso que marca o Flamengo”, disse ele.
Para acelerar o seu processo, o uruguaio contará com o apoio de seus compatriotas Varela, Arrascaeta e De La Cruz.