O presidente Julio Casares abriu o jogo sobre as futuras contratações do São Paulo. Em entrevista para a Mônica Bérgamo, o mandatário do Tricolor Paulista revelou informações sobre os planos do time para a temporada.
Novos reforços para 2024
Na conversa com a colunista, o presidente do São Paulo destacou a possibilidade de novos reforços para a temporada. Casares citou alguns nomes que chegaram na última temporada e destacou a importância da renovação de jogadores.
“Não há nada previsto. O Lucas voltou neste ano. Muitos duvidavam. O [Jonathan] Calleri, o Rafinha, o Arboleda, todos foram grandes contratações. Porque renovação de contrato é grande contratação. Mas eu alerto: às vezes, aparece [história de negociação com] jogador no qual nós nem estamos pensando”, disse.
O presidente também comentou sobre as sondagens do São Paulo por Di Maria, atualmente no futebol português. “É, o Di Maria apareceu. Quem não gostaria de ter um jogador como ele? Mas não existe nada. Agora, o futebol é dinâmico. Um dia é diferente do outro”, explicou Casares.
Dorival e Thiago Carpini
O presidente do São Paulo ainda relembrou a época em que Dorival Júnior acertou com a Seleção Brasileira. O treinador, que estava orientando a equipe para a pré-temporada, foi substituído por Thiago Carpini.
“Ah, eu tive [vontade de xingar o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, quando ele telefonou para comunicar que estava convidando o técnico Dorival Júnior, do São Paulo, para comandar a seleção]. Ele [Ednaldo] tinha acabado de voltar ao poder por meio de uma liminar do Supremo Tribunal Federal [STF]”, disse ele.
“Duas horas depois, ele me liga. E começa uma conversa meio besta: “Olha, o Dorival é importante para o futebol brasileiro’. Eu falei: ‘Ô, presidente, tá com pressa? Esquece a gente’. Mas era o sonho do Dorival. E ele foi”, afirmou Casares.
O presidente, então, citou as negociações com Carpini. “Então veio o nome do [Thiago] Carpini [para assumir a vaga de Dorival], um cara estudioso, comprometido. E aí entra a coragem de você apostar em um técnico novo, né? Temos que apoiar pois virão fases difíceis”, explicou o treinador do São Paulo.
Prioridades do São Paulo
O presidente destacou que o time pode não erguer taças nesta temporada. “O torcedor quer ganhar tudo. Até par ou ímpar. Não é fácil, né? Você tem um calendário que pode chegar a 70, 72 jogos por ano. É desumano. Precisa ter um elenco de 35 jogadores porque um machuca, o outro rompe ligamento, tem distensão muscular”, destacou.
“Deus nos deu a possibilidade de trazer a Copa do Brasil, um título que faltava para o São Paulo, e a Supercopa na minha gestão. Estão faltando o Brasileirão e a Libertadores. Eu tenho quase três anos ainda [de mandato]. Mas eu não prometo. O que eu prometo é que nós vamos seguir lutando com convicção”, afirmou.
Preocupações
Julio Casares comentou sobre o clima pré-jogo. “Eu gosto de assistir o jogo ao lado do pessoal do futebol, com o Muricy. Eu adoro receber autoridade [nos camarotes em dia de jogo], mas eu sou da bola. No dia de jogo, eu não vivo como um cara normal. Eu entro num transe”, contou ele.
“Começo a pensar exclusivamente no jogo. Será que alguém vai se machucar? Como é que está o público? E o jogo? E o técnico? Quando acaba a partida, o dirigente não comemora. Ele fica aliviado. ‘Passou a quarta’. Só que aí vem o domingo”, destacou.