Matheus França é o novo reforço do Corinthians. Com 23 anos, o atacante firmou contrato com o Timão até o final de 2028. Sua cláusula de rescisão é de R$ 300 milhões para o mercado nacional e 100 milhões de euros para clubes do exterior.
Matheus França está disponível para o técnico António Oliveira no clássico deste domingo (18). O time entra em campo contra o Palmeiras, às 18h (horário de Brasília), na Arena Barueri, pela rodada do Campeonato Paulista.
Sonho da Seleção e retorno ao Flamengo
No último sábado (17), o lateral foi apresentado oficialmente como o novo jogador do Corinthians. Matheus França destacou o seu sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira e citou a importância de ter acertado com o Timão.
“O Corinthians tem uma visibilidade enorme. Se tiver uma sequência grande pode vir chance na seleção. Quero fazer minha história dentro do clube, e minhas exibições vão ser uma consequência”, destacou o lateral-direito.
Além disso, o jovem também citou o seu retorno ao Flamengo, após o Corinthians desistir de tentar o seu empréstimo. “Não teve constrangimento, faz parte do futebol. Ninguém quer que aconteça com você”, destacou ele.
“Fiquei de cabeça erguida e deixei claro minha vontade para o Marcos Braz. Graças ao Rubão, presidente, o Soldado, que me ajudaram, conseguimos voltar para cá. Apenas voltei, fiquei de cabeça erguida”, explicou Matheus França.
Torcedor do Corinthians
Durante a coletiva, o lateral deixou claro a sua torcida para o Corinthians. Recentemente, vazaram imagens dele pequeno com a camisa do clube paulista:
“Minha maior inspiração com torcedor foi meu avô. Ele é corintiano e me fez gostar e torcer pelo Corinthians. Primeira lembrança é quando fui para o estádio com meu pai em 2007, 2008. Corinthians foi jogar em Londrina a Série B, começou um temporal, estava eu e meu pai na organizada. A Gaviões subiu o bandeirão e ficou na minha memória. A paixão veio pelo meu avô e depois dessa parte que presenciei como torcedor. Espero que possa estrear no Dérbi. Se acontecer será ótima oportunidade para mostrar trabalho.”
“Vou ter essa experiência agora, mas pode ter certeza que quando jogador entra dentro de campo, representa o clube que veste. Pode ter um gostinho especial, sim. Independente de ser torcedor, quando jogava no Flamengo dava meu máximo”, comentou o lateral.
“Aqui vou sempre entrar para dar os 110%, porque queria estar aqui. Desde o primeiro momento que vestir, estou motivado para dar o melhor Matheus de todos os tempos. Não estou com ritmo de jogo, mas se precisar estou à disposição”, completou ele.
Concorrência e perfil
Sobre a disputa de posição com Fagner, o lateral destacou que entende a situação:
“Eu deixei claro qual a minha escolha. As propostas chegaram para mim, mas não teve como pensar em vir para cá, mesmo tendo o Fagner que é um cara que dispensa comentários. Acredito que chego aqui para poder brigar pela posição. Respeito o Fagner, os dois bem vão somar muito, tem o Léo Maná também. Quem tem a ganhar é o clube.”
Além disso, o lateral destacou o seu perfil ofensivo. “Sempre joguei no ataque, fiz bastante gols. Sempre meu tio pegou no meu pé para ir para a lateral, falando pelo vigor físico. Para atacante talvez você seja mais um, na lateral pode ser “o cara”, comentou ele.
“Fui adquirindo conhecimento da posição e deu certo. Só agradecer aos dois que botaram isso na minha cabeça, porque talvez não estivesse aqui jogando no Corinthians”, finalizou.
Por fim, ele também frisou a sua capacidade defensiva:
“Tive que treinar muito a marcação. Na base era diferente, às vezes ia para o ataque, sem compromisso para voltar. No profissional não era desse jeito. Tive que aprender a marcação, tive que aprender a ser um quarto zagueiro mais ou menos e tive alguns professores excelentes como o David Luiz, o Filipe Luís. Tive que evoluir, no futebol você tem que evoluir todo dia. Se parar por aqui vai ter moleque que vai passar voando, tenho que continuar trabalhando e tenho trabalho de scout por fora que me ajuda na parte ofensiva e defensiva.”