No último domingo (4), o Santos garantiu mais uma vitória no Campeonato Paulista. O time levou a melhor diante o Guarani, por 2 a 0, em partida válida pelo Paulistão. No torneio estadual, são quatro vitórias em cinco jogos – o único revés foi no clássico contra o Palmeiras.
O Santos alcançou 12 pontos no Campeonato Paulista com a vitória na Vila Belmiro, consolidando-se na liderança do Grupo A. A equipe conta com uma vantagem significativa de oito pontos sobre o segundo colocado, o Ituano, na tabela do grupo.
Possibilidades no Santos
Durante a coletiva de imprensa após a partida, o técnico Fábio Carille foi questionado sobre a possibilidade de Diego Pituca atuar ao lado de João Schmidt. De acordo com o comandante, os dois podem jogar lado a lado, mas é necessário paciência.
“Pode, sim. Foi a falta de paciência no primeiro tempo, todo mundo querendo participar, abrindo pelos cantos. O Julio ficou muito isolado. Sem ninguém para construir perto do 9. Foi pela dificuldade do jogo e não tivemos paciência”, afirmou o treinador.
Outra situação questionada ao treinador foi em relação a Otero e Cazares, jogadores que foram contratados para reforçar a equipe na temporada. De acordo com Carille, os dois possuem diferenças em relação ao estilo de jogo.
“Cazares é 10. Tentei uma situação contra o Palmeiras, fazer flutuar, mas não tivemos controle do jogo e dificultou. O Otero é um jogador de lado, mas que pode jogar por dentro. É um meia-atacante, não armador”, afirmou Carille.
“Fica como dois atacantes ter o Otero por dentro. Não é um cara que constrói, que vai dar passe pra gol. É um jogador de força, que pega bem na bola”, completou o treinador sobre os jogadores.
E Willian Bigode?
Ainda em relação a Otero e Cazares, o treinador comentou sobre a possibilidade de Willian Bigode atuar como o armador da equipe. De acordo com Fábio Carille, no Santos, o ex-Palmeiras tem toda a liberdade para tentar desempenhar essa função.
“O Cazares é um cara que vai errar. É um meia que tem que tentar. Contra o Palmeiras, um impedimento do Willian foi passe dele. Ele tem que ter a liberdade para tentar. Equipes estão marcando muito e dificulta para o meia”, afirmou o técnico.
“Estamos nos encontrando ainda. As vitórias trazem confiança. Ele tenta, enxerga, tira do aperto. O Willian pode jogar sim. Com mais trabalho, tempo para treinar. Mas ali na frente, com semana aberta para treinar, pode ser uma alternativa”, completou o comandante do Santos.
Consistência na zaga
Por fim, o treinador do Santos destacou o trabalho que vem sendo feito pela dupla de zaga do Santos:
“Eles estão jogando bem, mas sem bola todos marcam e isso facilita para o zagueiro. Construção do primeiro gol saiu do passe de zagueiro. Com bola todos vão jogar e sem bola todos vão marcar. O Joaquim tem que se preparar para coisas enormes. Tem tudo que um zagueiro precisa, com a experiência do Gil. O João tem trabalhado pouco, temos sofrido poucas finalizações. Isso com o Messias, Samuel, Diego, que trabalhou conosco. Sem bola, todos vão marcar.”