Aos 31 anos, Diego Pituca acredita estar no auge físico de sua carreira pelo Santos: mais forte e rápido, resultado de um trabalho realizado com um educador físico e uma nutricionista desde o final de 2022.
O volante não apenas aumentou sua massa muscular, mas também reduziu o percentual de gordura. Dessa forma, por consequência, Pituca atingiu sua máxima velocidade durante a pré-temporada do Santos.
Diego Pituca está em auge físico
O apoio ao trabalho conduzido por Tiago Franco é um anel chamado Oura Ring, equipado com tecnologia de monitoramento do sono e usado no dedo indicador. Isso permite ao profissional medir os índices de recuperação do jogador e até mesmo monitorar eventuais picos de ansiedade.
Em termos numéricos, Pituca apresenta um índice de gordura corporal considerado baixíssimo: 8,9%. Dos seus quase 78 kg, apenas 6 kg são de gordura. Ele ganhou oito quilos nos últimos dois anos, tornando-se mais forte.
No entanto, mesmo com o aumento de massa muscular, continua aprimorando sua velocidade: durante o período em que esteve no Japão, registrou velocidade máxima de 34 km/h por jogo. Antes da pré-temporada com o Santos, alcançou a marca de 36 km/h.
Resultados
Em conversa com o ‘ge’, o profissional que atua ao lado de Diego Pituca destaca os números que conquistou com o jogador. De acordo com Tiago, ele sempre compara os números do volante do Santos com volantes de alto nível, como os da Premier League e da Seleção Brasileira.
“Isso é a tradução do que é o esporte: maior nível de força em menos tempo para se sobressair. Comparo os dados dele com os de jogadores da Premier League e também com jogadores da Seleção da mesma posição, como o Casemiro”, contou.
“Os índices são parecidos e alguns até melhores. Pituca não é um atleta passivo, ele quer saber como funcionam os processos, entender e questionar. Não é mais um leigo porque compreendeu a importância do processo no resultado final”, revelou Tiago.
Ênfase nos resultados
O trabalho liderado por Tiago tem ênfase em três pilares: coleta de dados, avaliações e nutrição. Além disso, abrange o controle do sono e aspectos emocionais.
Inicialmente, a ideia não era necessariamente ganhar massa muscular. O processo ocorreu de forma natural, principalmente devido à mudança nos hábitos alimentares de Pituca.
Tiago destacou os resultados que conseguiu juntamente ao jogador:
“A intenção era que o Pituca como atleta maximizasse os processos. Os trabalhos sempre foram voltados na melhora da aplicação da força e desempenho, além da recuperação. O que aconteceu é que ele passou a respeitar uma necessidade corporal que sempre teve de se alimentar melhor e controlar melhor os processos. Precisava, mas não era o foco. Ele tinha dificuldade em tomar água, déficit na parte nutricional. Nós ajustamos os pilares e a massa muscular veio junto com uma queda do percentual de gordura.”
Os benefícios dos resultados da evolução física experimentada por Pituca são evidentes em campo. O volant participou dos três jogos disputados pelo Santos na temporada até o momento sem ser substituído, enfrentando Botafogo-SP, Ponte Preta e Palmeiras.