O zagueiro Lucas Veríssimo destacou a sua conduta ao conduzir a sua renovação de contrato com o Corinthians. Atualmente, o jogador foi vendido pelo Benfica ao Al-Duhail, time do Catar.
Conduta nas negociações
Um dos assuntos abordados foi a conduta do Corinthians nas negociações com Lucas Veríssimo. Dessa forma, o zagueiro destacou que o time mentiu ao dizer que foi o jogador que não respondeu as tentativas de renovação:
“No último dia ele (Rubão) veio falar essa historinha que começaram a vender na imprensa, do dia 4 e tudo mais… Ele veio falar isso, mas não tem cabimento. Meu estafe cobrou por mais de 20 dias. Eu cobrava meus empresários para também cobrarem o Corinthians.”
Sobre a conduta do seu empresário, Paulo Pitombeira, o zagueiro disse que seus representantes ficaram em cima da diretoria por conta da renovação com o Corinthians. “Acho que sim, o Paulo ficou em cima da diretoria para fazer as assinaturas. Eles passavam tudo para mim”, contou.
“A partir do momento que chega a proposta para o Benfica, eles também são contatados. Ficaram sabendo, me passaram, estava tudo ok. Não teve erro ou falha, eles cumpriram o que tinha que ser feito. Não teve falha nem com Corinthians, nem com Benfica. Até porque vinham cobrando o Corinthians. Pelo que eu soube, se propuseram até a ajudar na parte jurídica deles”, explicou o zagueiro.
Recado ao torcedor do Corinthians
Lucas Veríssimo destacou que teve uma grande identificação com a torcida do Corinthians e que, por isso, foi muito bom ter passado pelo clube:
“Eu tive uma identificação grande com o Corinthians, vivemos esse período intensamente. Foi tudo muito bom, agradeço de coração por terem me acolhido. Foi uma troca muito boa nesse período. Só tenho a agradecer. Infelizmente, a saída não é das melhores, o Corinthians poderia ter tentado me comprar para depois vender. Poderia ter sido diferente, mas foi da maneira que tinha que ser. Só tenho a agradecer, estou de longe, mas torcendo para o melhor do Corinthians.”
Ida para a Seleção Brasileira
O zagueiro, que ficou fora da Copa do Mundo de 2022 por conta de uma lesão no joelho, destacou que ainda sonha em vestir a camisa da Seleção Brasileira. Segundo ele, esse foi um dos motivos para aceitar a proposta do Catar.
“Ainda tenho esse sonho, vou manter esse sonho, vivi lá dentro, sei como é, gostaria de voltar. Vim para uma liga que está crescendo, a Arábia vem fazendo isso, aqui também está fazendo: estão qualificando, trazendo jogadores de qualidade”, contou Veríssimo.
“Eles me apresentaram projeto de liga competitiva, forte. Eles alcançando esse patamar, eu teria chance de estar nesse radar. Aqui estão vindo vários atletas, Thiago Mendes, Roger Guedes, Verratti, Coutinho, Draxler, é muito legal o que estão fazendo aqui. O projeto esportivo me cativou bastante e me fez vir para cá”, destacou.
Sobre a relação com Dorival Júnior, novo técnico do Brasil, o zagueiro disse que o treinador lhe conhece. “Sim, eu trabalhei com ele, tive esse privilégio. Ele que me revelou, conhece bem minhas características, sabe o que eu posso agregar. Vim para o Catar para continuar sendo o profissional que sempre fui. Mantenho esse sonho da Seleção”, completou.
Chegada ao Catar
Questionado sobre a sua chegada ao Al-Duhail, o jogador destacou que tudo está fluindo da melhor forma possível e explicou alguns dos motivos pela qual aceitou a proposta do clube do Catar. “As primeiras impressões são as melhores possíveis”, destacou Veríssimo.
“É um país muito moderno e seguro, isso entra na minha decisão. É muito bom aqui, estou gostando demais. Minha família quando chegar também vai gostar. O projeto desportivo que me foi apresentado foi muito bom”, destacou Lucas Veríssimo, que explicou a proposta apresentada:
“Eles colocam que a liga vai continuar progredindo nos próximos anos e colocaram meu nome para fazer parte dessa evolução, achei isso um privilégio, uma honra enorme. Estou gostando, vai ser muito bom desfrutar do país e do futebol. É uma liga que já tem grandes jogadores, já vem contratando jogadores de nome. Estou muito feliz de poder fazer parte desse progresso.”
Sobre a recepção de outros jogadores brasileiros, o zagueiro destacou que isso tem o ajudado. “É muito bom, até para adaptação é fundamental. Na minha equipe tem dois atletas brasileiros, o Luiz Ceará e o Philippe Coutinho. Mas eu já conhecia o Róger Guedes, o Thiago Mendes, e o Gabriel Pereira eu conheci aqui. A gente conversa bastante, vai pegando dicas para não chegar às cegas”, destacou ele.