O empate por 2 a 2 entre Vasco e Bangu, na quarta rodada do Campeonato Carioca, foi marcado por polêmicas. Isso aconteceu por conta de decisões controversas do árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano, que geraram revolta entre os torcedores do Vasco.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) sustenta a posição de que Tarcizo não deve mais ser designado para arbitrar jogos do Vasco, devido às controvérsias ocorridas. Essa informação foi inicialmente divulgada pela ESPN.
O Vasco está agendado para uma reunião com a Ferj ainda nesta segunda-feira (29), junto ao Departamento de Árbitros (DEAF-RJ), para discutir os acontecimentos da partida. Um documento será redigido e encaminhado à presidência relatando os pontos abordados durante a conversa.
O que aconteceu?
Tarcizo Pinheiro Caetano expulsou Jair, volante do Vasco, aos quatro minutos do primeiro tempo. A partir desse momento, o clima da partida se acirrou em campo. O árbitro perdeu o controle e demonstrou falta de critério em diversos lances.
Aos 36 minutos, o Bangu também teve um jogador expulso. A decisão de Tarcizo intensificou ainda mais a tensão na partida.
Nos acréscimos, Payet marcou o gol que colocava o Vasco em vantagem. No entanto, o jogo se prolongou além do tempo determinado por Tarcizo, que assinalou um pênalti a favor do Bangu. João Victor converteu a penalidade, igualando a partida.
Nota do Vasco
Por meio de um comunicado, o Vasco repudiou a atitude de Tarcizo ao longo da partida:
O Vasco da Gama SAF enviou ofício à FERJ requerendo que o árbitro da partida, Sr. Tarcizo Pinheiro Caetano, nunca mais componha a equipe de arbitragem em jogos do Vasco da Gama SAF, em qualquer função e/ou competição e também esclarecimentos sobre as decisões da arbitragem hoje.
Outra atuações polêmica no Vasco
Tarcizo Pinheiro Caetano já foi envolvido em outra polêmica envolvendo o futebol carioca. Ele foi o árbitro da partida entre Botafogo e Flamengo, no Mané Garrincha, pelo Campeonato Carioca de 2023.
Na ocasião, ele expulsou três jogadores alvinegros (Tiquinho Soares, Marçal e Joel Carli), deixou de assinalar um pênalti em Matheus Nascimento, gerando irritação entre os torcedores do Botafogo.
O jogo tornou-se tão tumultuado que policiais chegaram a invadir o campo, sendo posteriormente “retirados” por Luís Castro. O árbitro voltou a se envolver em polêmicas em 2024.
No clássico entre Botafogo e Flamengo no ano passado, o árbitro relatou em súmula ter recebido uma cabeçada de Tiquinho Soares, mas posteriormente alterou sua versão durante o julgamento. Essa mudança de relato foi alvo de críticas por parte do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).
Como resultado do incidente, Tiquinho e Marçal foram punidos com oito jogos na esfera da justiça esportiva, com parte da pena sendo convertida em doações de cestas básicas.
Reunião com a Ferj
O CEO da SAF, Lúcio Barbosa, deixou Brasília, onde a delegação do Vasco se encontra, e participará como um dos representantes do clube em uma reunião com o objetivo de expressar o descontentamento do Cruz-Maltino em relação aos erros de arbitragem no empate por 2 a 2 com o Bangu no último domingo (28). A insatisfação, em especial, diz respeito à atuação do árbitro principal, Tarcizo Pinheiro Caetano.