Depois de muitas sondagens, Inter anunciou a contratação de Rafael Borré na última semana. O atacante, de 28 anos, firmou contrato até dezembro de 2028 e está aguardando a liberação do Werder Bremen para se integrar ao elenco colorado.
O atacante está atualmente emprestado ao Werder pelo Eintracht Frankfurt, que detém os direitos do jogador. A situação ainda está indefinida, e a transferência está programada para ocorrer até 10 de julho, seguindo a data limite “após o cumprimento de procedimentos prévios”.
Com a chegada de Rafael Borré, o Internacional confirma sua postura agressiva nesta janela de transferências. A direção já havia acertado as contratações de Ivan, Robert Renan, e Hyoran, além de Lucas Alario.
Sob o comando de Eduardo Coudet, que finalmente terá uma pré-temporada, a equipe busca manter um estilo agressivo e ofensivo, contando com os novos reforços para reforçar o elenco.
Como Borré pode ajudar o Internacional?
Rafael Borré ganhou destaque atuando pelo River Plate e representando a seleção colombiana. O atacante, destro, geralmente joga pelo lado direito, atuando como segundo atacante.
Ele é conhecido por realizar movimentos de saída da área e entrar de surpresa, uma característica conhecida como “facão”, aproveitando momentos de desatenção da defesa adversária ou combinando com um centroavante.
Sua performance costuma ser mais eficaz quando atua ao lado de um centroavante clássico, posição ocupada por Lucas Alario no elenco colorado.
Finalização em espaços curtos
Devido à sua habilidade em finalizar em espaços curtos e explorar sua rápida chegada na área, Borré não tem o costume de buscar a bola desde a linha de volantes ou zagueiros. Ele geralmente recua apenas até a intermediária, área conhecida como “entrelinhas”.
Além disso, o jogador prefere permanecer próximo aos seus companheiros, tocando a bola principalmente para realizar tabelas e surpreender nas proximidades do gol.
No esquema de Coudet: 4-1-3-2
Todas as características típicas de um segundo atacante oportunista se encaixam perfeitamente no esquema clássico do treinador Eduardo Coudet, que adota o 4-1-3-2. Com a presença de Borré, ele poderia formar uma dupla de ataque ao lado de Enner Valencia ou Lucas Alario, sendo alimentado por três meias: Wanderson, Alan Patrick e Hyoran.
Uma alternativa seria a adaptação de Alan para o lado, permitindo a entrada de Bruno Henrique pelo centro, mantendo assim a dupla de ataque lá na frente.
Mais defensivo
Outra alternativa que Eduardo Coudet poderia explorar é a formação tática 4-3-1-2, na qual Borré seria encaixado. Nessa configuração, jogadores em destaque como Carlos de Pena e Bruno Henrique atuariam como volantes, centralizando o jogo ao lado de Alan Patrick.
Essa abordagem proporcionaria mais equilíbrio à equipe, oferecendo a Borré a oportunidade de atuar com mais meias pelos lados, sendo Lucas Alario uma opção viável como companheiro de ataque.
Alario, Borré e Valencia juntos?
É bastante comum que os torcedores idealizem um time com seus melhores jogadores atuando juntos na escalação. No entanto, na prática, formar uma equipe com Lucas Alario, Rafael Borré e Enner Valencia seria desafiador.
Dada a frequente convocação de Borré para a seleção colombiana e de Valencia para a seleção equatoriana, uma alternativa seria a utilização de Lucas Alario.
Dessa forma, Eduardo Coudet poderia optar por retornar ao esquema tático 4-2-3-1 utilizado no ano anterior, minimizando o impacto da ausência dos dois estrangeiros e mantendo a consistência da equipe.